Eleições 2016 – Com desemprego em alta população não se anima com campanhas politicas na TV, Rádio e Internet.

Eleições 2016 

Rio – Toda eleição é a mesma coisa. Candidatos prometem fundos e mundos e na hora do vamos vê fazem outras ações. Ações essas, que na maioria das vezes não são de interesse da população.

CAMARA RIO DE JANEIRO
Câmara de vereadores do Rio vazia durante sessão. Foto: Internet.

Nas eleições deste ano teremos um capítulo diferente, com a crise que assola o país, desemprego em alta – hoje são mais de 11 milhões de desempregados, comércio retraído e a indústria que ainda sofre com os efeitos da retração econômica no Brasil e no mundo, o estado do Rio de Janeiro falido e o município com o caixa financeiro baixo, quem quiser pleitear uma das 51 vagas de vereador ou uma cadeira de prefeito na cidade do Rio, ou nos 5.570 municípios brasileiros, não terá tarefa fácil pela frente. Tá difícil convencer o povo.  

Tem candidato a prefeito fazendo trabalho de pedreiro para ganhar voto, tem vereador comprando votos antes do dia das eleições, e tem programa na TV, no qual candidatos a prefeitos prometem que vão construir milhares Clínicas da Família, novas creches, vão investir em saneamento básico e em novos corredores dos BRT´s. Tudo isso, sem nenhuma plataforma real da onde sairá o dinheiro?

Contrapondo a tudo isso, a realidade nas principais cidades brasileiras, é de crise aguda. Além das cidades, alguns estados também estão decretando falência, como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul entre outros estados que passam por sérias dificuldades financeiras para pagar seus funcionários públicos e fornecedores.

Ronildo Martins, 37, ambulante, trabalha na região do centro do Rio, perguntado sobre quem ele iria votar nestas eleições de 2016, disse: “Já votei 08 vezes seguidas nestes políticos, só me enganaram. Neste ano não votarei em ninguém”.

Já para Antonio José Barbosa, 41, morador da zona oeste do Rio, que trabalhava na obra do Complexo Petroquímico da Petrobras (COMPERJ), como serralheiro, e que ficou sem receber seus 08 meses de salários e benefícios trabalhistas, comenta: “Até hoje passo por dificuldades, recebia R$ 3,500 por mês e com hora extra recebia um pouco mais. Eu, meus filhos e minha esposa passamos na ocasião por muitas necessidades, com a paralisação das obras do COMPERJ. Fomos ajudados por parentes, amigos e vizinhos para não ficar sem comer e sem casa para morar. Então, nessas eleições ando revoltado com esses políticos”.

Nas próximas reportagens entrevistaremos os candidatos para sabermos suas opiniões sobre essa imagem negativa que a população tem no momento sobre a crise política nacional e o que, eles – políticos, pretendem fazer para mudar este quadro.

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