Filme mostra a luta de três engenheiras negras na NASA

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Filme Estrelas Além do Tempo. Créditos: Divulgação

Março, 2017 – Neste dia Internacional da mulher surge muitas histórias de violência, superação, dedicação e transformação. São relatos do continente africano, da Europa, Ásia, Oceania, América do Sul e do Norte. E justamente na América do Norte, temos umas histórias mais brilhantes apresentadas nestes últimos anos, no filme: “Estrelas Além do Tempo”, temos a fantástica história de três jovens engenheiras negras dos EUA, que produziram e desenvolveram os estudos científicos para a NASA, na corrida espacial contra o Rússia, na década de 60.

Numa época racista, na qual negros e brancos não frequentavam as mesmas escolas, transporte, espaços públicos e empresas, essas três cientistas dedicaram uma enorme força de vontade, dedicação e superação para mostrar a força da mulher negra na academia americana de ciência.

Katherine Johnson é uma matemática brilhante, trabalha como um dos computadores humanos da NASA. Pela precisão em seus cálculos, fora promovida para o Grupo de Missão Espacial. Na sua chegada ao novo ambiente de trabalho, chega ser confundida com uma faxineira. Para ir ao banheiro precisa fazer uma caminhada de 1,6km até a zona oeste, onde havia banheiro para negros. O seu par de trabalho Paul Glenn esconde dados “sigilosos” aos quais ela não poderia ter acesso, mas sem eles seu trabalho poderia ser comprometido. Inúmeras vezes corre com pilhas de cadernos até o banheiro para não perder um segundo e completar suas tarefas. Até que um dia seu chefe “Al Harrison” questiona porque algumas vezes por dia ela estava fora da sua mesa. Katherine que acabara de tomar chuva ô confronta e mostra a realidade da segregação vivida por negros, com banheiros e chaleiras que atrapalham seu desempenho.

Dorothy Vaughan encara de forma perfeita uma mulher ativista. No início do filme, deitada no chão da rodovia, já demonstra proatividade ao consertar o carro que leva diariamente as três amigas até o trabalho. Ela é supervisora informal dos “computadores negros” e aguarda uma promoção para supervisora permanente, que não acontece. Certo dia, levando os últimos relatórios até sua chefe, descobre que um computador da IBM será implementado, realizando inúmeros cálculos em fração de segundos, substituindo computadores humanos, inclusive a sua equipe.

Após dias de tentativas, os engenheiros da IBM ainda enfrentam problemas para ligar a máquina e vão embora, Dorothy que é curiosa, entra na sala e lê o manual do equipamento. Lidera uma reunião com sua equipe expondo o poder de processamento que enfrentariam em breve. Como solução para superar este desafio, deveriam se atualizar profissionalmente com os estudos em programação.

Mary Jackson tem personalidade forte e sonha se formar engenheira. Recebe o convite para trabalhar no túnel de vento supersônico e mesmo com o preconceito, mostra seu talento. Seu marido após ver sua determinação e que ela não cederia aos seus comentários sexistas, muda de atitude, passa aceitar e apoiar a carreira de sua companheira.

Mary que se inscreverá para o programa de treinamento de engenheiros, vê seu pedido recusado por uma nova exigência educacional que só era concedido em uma universidade para brancos. Neste momento desabafa com suas amigas: “Toda vez que temos a chance de avançar, eles mudam a chegada”.

Movida por sua determinação e objetivo, decide ser a primeira mulher negra a cursar pós-graduação na Universidade da Virginia. Entra com um pedido judicial e confrontada pelo Juiz na audiência, expõe que sempre houve alguém pioneiro e que ela quer ser a primeira mulher engenheira da NASA e entrar para a história.

Filme: Estrelas Além do Tempo

Produção: Fox Filmes

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br

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