Projeto Gráfico da mostra Mondrian é selecionado para a 12ª Bienal Brasileira de Design Gráfico

Arquiteta, designer e artista plástica Marina Ayra aproximou o público da obra do mestre holandês com peças coloridas que viajaram pelos CCBBs de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Produzida pela Art Unlimited, Mondrian e o movimento De Stijl foi a mais completa exposição sobre o artista já realizada na América Latina

São Paulo, maio de 2017 – Como facilitar a comunicação entre a obra de um dos pintores mais importantes da história, o holandês Piet Mondrian (1872 – 1944), e o público brasileiro? A arquiteta, designer e artista plástica Marina Ayra, responsável pela comunicação visual da mostra Mondrian e o movimento De Stijl, produzida pela Art Unlimited e que aconteceu em quatro unidades do CCBB em 2016 (São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro), escolheu os elementos gráficos mais reconhecidos na obra de Mondrian – linhas pretas retas delimitando áreas de cor chapadas (azul, vermelho, amarelo e preto) com a predominância do fundo branco. A tipografia escolhida teve referências no Modernismo.

CASA
À esquerda: galeria do CCBB-DF; à direita, catálogo da exposição de Mondrian.

 “A criação é um quebra-cabeça visual”, diz Marina, que acaba de ter sua obra selecionada pela Bienal Brasileira de Design Gráfico para participar da sua 12ª edição. São 500 projetos que integram o catálogo impresso e o site da ADG (Associação dos Designers Gráficos). Entre 4 de agosto e 10 de setembro, 50 escolhidos farão parte de uma exposição em Brasília.

Em parceria com a designer Mariana Afonso, foram criadas diversas peças, como por exemplo a comunicação visual dos quatro espaços expositivos (textos, imagens, legendas, títulos, linhas do tempo do Mondrian e do movimento De Stijl, ficha técnica, sinalização do percurso da exposição), livro-catálogo bilíngue de 300 páginas, banners, cartazes, folders, convites, banners e cartazes digitais. “Gostei de todas as peças, mas tenho um carinho especial pelo livro”, diz Marina, que mergulhou no universo das 134 obras do Gemeentemuseum Den Haag, da Holanda, e de coleções particulares, para entender a importância da produção de Mondrian e do movimento De Stijl na história da arte do século 20.

Além de Mondrian, projeto que já foi premiado internacionalmente pela 5ª Edição da Bienal Iberoamericana de Design (BID) e Latin American Design (clique: Lad Awards), Marina está representada na 12ª Bienal Brasileira de Design Gráfico com Abraham Palatnik – A Reinvenção da Pintura (em parceria com Luiz Dominguez), para CCBB Brasília, MAM-SP, Fundação Iberê Camargo e CCBB Rio de Janeiro, e Lívio Abramo – Insurgência e Lirismo (em parceria com Mariana Afonso), para Biblioteca Mário de Andrade.

Para conhecer o trabalho de Marina Ayra acesse:

www.marinaayra.com.br/projetos

www.facebook.com/marinaayradesign

www.artunlimited.com.br

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