Brasil Solar 2017 começa com grandes novidades. Há uma sinergia muito grande entre energia solar fotovoltaica e construção civil.

Da redação

Rodrigo Ferreira, Presidente do Grupo CanalEnergia, João Carlos Meirelles(Governo de São Paulo), Jaques Wagner, Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia, Nelson Colaferro, Presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, Presidente Executivo da ABSOLAR, Marconi Perillo – Governador de Goiás, Wellington Dias – Governador do Piauí e Jackson Chirollo, Diretor de Operações da SICES Brasil . Créditos: Divulgação

Junho, 2017 – Com presença de governadores, profissionais, investidores, empresários nacionais e internacionais evento Brasil Solar 2017 começou com grandes novidades em qualidade e produtividade para o setor.  Este ano, o Brasil Solar, contou com a presença dos governadores Wellington Dias  (Piauí) e Marconi Perillo, (Goiás) e, também do secretário de governo Jacques Wagner- Bahia.

No primeiro dia do encontro, (ontem/05/07), foi discutida a capacidade de geração de energia instalada e a distribuição. Outra pauta em destaque na mesa de debate foi às cobranças dos leilões de energia. Os representantes pedem que sejam anuais e separados.

Para Rodrigo Sauaia, presidente da ABSOLAR, o setor fotovoltaico e da construção civil ainda vão convergir muito.  “Existe uma sinergia muito grande entre energia solar fotovoltaica e construção civil, estamos vendo cada vez mais empresas do segmento de construção atuando na área seja para empreendimentos residenciais, condomínios ou na construção de projetos de maior porte. Acreditamos que cada vez mais os dois setores estarão trabalhando em conjunto gerando novas oportunidades de negócios e novas soluções para seus clientes”.

Rodrigo Sauaia, Presidente Executivo da ABSOLAR. Créditos: Divulgação

O governador Wellington Dias, (um dos palestrantes), mostrou ao público presente, às condições excelentes que o estado do Piauí dispõe para investidores que desejam atuar na área de energia solar fotovoltaica:“Temos uma infraestrutura excelente, mão de obra qualificada em vários níveis, desde técnico ao nível superior, com parceria escolas técnicas e universidades e sol o ano todo, valorizar e incluir o pequeno e médio empresário neste importante setor econômico e dai então, podendo fazer uma política integradora entre vários setores econômicos desde pequeno até o grande. Isto beneficia a produção agrícola, escolas, hospitais, comércio e serviços”.

Entre as empresa presente no estado, temos a Enel Green Power Brasil, que constrói a maior usina solar da América Latina, a Nova Olinda, no município de Ribeira do Piauí com cerca de R$ 1 bilhão de reais de investimentos e o grupo Votorantim Energia que está investindo bilhões na área de energia renovável.  

Apesar de um cenário instável e nebuloso da política brasileira, empresa do setor de energia renovável como a Fotovoltec está muito bem, obrigado. Especializadas em equipamentos para o setor de energia solar, a organização comemora o crescimento da demanda pelos seus produtos. Instalada na região de Londrina (norte do Paraná), a companhia vem recebendo cada vez mais pedidos de clientes por todo o Brasil. É o que diz Júlio Cesar, técnico da empresa.  

Julio Cesar,Técnico da Fotovoltec e Werner Klaus, Diretor Técnico da Fotovoltec. Créditos: JCC

“Regiões como o norte de Minas, Piauí e Goiás, tem demandado muito nossos equipamentos, com destaque para o fornecimento de placas solares para a nova loja do ASSAÍ – Grupo Pão de Açúcar, na cidade de Goiânia”.    

A Bahia é um estado de destaque no setor, apesar da desistência da Abengoa (projeto de Energia Solar), investimentos continuam a surgir e o interesse dos investidores nacionais e estrangeiros cresce a todo o momento, é o que diz Jacques Wagner“Alguns problemas governamentais por parte do governo federal atrasaram os investimentos, como a suspensão dos leilões feitos pelo governo federal e também problemas com investidores na Espanha que fez a Abengoa desistir do projeto. Ainda assim, o estado está preparado para receber novos leilões – Linhas de transmissões – e, empresas interessadas em investirem no estado”, finalizou o secretário.

Email: redacao@jornaldaconstrucaocivil.com.br

 

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