CBIC: Indicadores de desemprego mantém indústria da construção em alerta

Desemprego na Construção Civil
Desemprego na Construção Civil persiste em 2017. Arquivo – JCC

Dezembro, 2017 – Prestes a encerrar 2017, o Ministério do Trabalho apresentou, nesta quarta-feira (27), os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) relativos ao emprego formal no Brasil em novembro. A construção civil teve nova retração e aparece como o segundo setor com maior saldo negativo no período – uma perda de 22.826 postos de trabalho. Este número é 1,04% menor em relação a outubro, mas mantém o resultado negativo no setor. Em novembro, a construção fica atrás apenas da Indústria da Transformação. “Esses indicadores reforçam o que tenho dito: a construção civil tanto pode alavancar quanto puxar para baixo o crescimento do país”, reagiu José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Em novembro, o CAGED registrou 91.776 admissões com carteira assinada na construção civil, enquanto houve 114.602 desligamentos. As principais classes de atividade que impactaram esse saldo negativo foram: construção de edifícios (-10.678 vagas), construção de rodovias e ferrovias (-6.067) e obras de acabamento (-1.717).

Dirigentes e empresários do setor têm defendido a adoção de medidas de estímulo ao setor, que terá retração de 6% em 2017. “É preciso retomar o investimento e melhorar o ambiente de negócios”, diz Martins. A CBIC tem discutido com o Governo Federal a execução do programa de apoio às concessões municipais e a solução de temas como o distrato.

Fonte: Imprensa/CBIC

 

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