A maior empresa brasileira informou que o prejuízo de R$ 34,8 bilhões em 2015 decorreu, principalmente, das perdas com recuperação de ativos e investimentos (impairment), que totalizaram R$ 49,7 bilhões, em função do declínio nos preços do petróleo e do incremento nas taxas de desconto, reflexo do risco Brasil pela perda do grau de investimento.
O resultado foi ainda impactado pelas maiores despesas financeiras líquidas, em função da desvalorização cambial e do acréscimo nas despesas com juros.
O lucro bruto aumentou 23% em relação a 2014, em razão do aumento da produção e exportação de petróleo, das melhores margens de comercialização de derivados e dos menores gastos com participações governamentais e importações. Esses efeitos compensaram a redução da demanda por derivados no mercado interno e os menores preços das exportações, decorrentes do declínio nos preços do petróleo.
Foi registrado prejuízo operacional de R$ 12,4 bilhões, uma redução de R$ 8,9 bilhões em comparação com 2014. Esse resultado refletiu o aumento do lucro bruto, que foi parcialmente compensado pelo maior impairment, pelo acréscimo nas despesas tributárias – em decorrência da adesão ao Programa de Parcelamento Especial de Débitos Tributários e aos Programas de Anistias Estaduais, pela maior despesa com contingências judiciais, especialmente com processos fiscais e trabalhistas, e pela maior despesa com o plano de pensão e saúde, devido à revisão atuarial.
Fonte: Agência Petrobras