Cresce o número de escolas e faculdades que buscam por projetos arquitetônicos elaborados para se destacarem no mercado da educação
A educação é a base de uma sociedade. Além de promover ensino de qualidade, escolas e faculdades buscam investir em projetos arquitetônicos para se destacarem e proporcionarem comodidade, ambientes alegres e acessibilidade aos seus alunos, criando uma influência positiva na educação dos mesmos.
Atentos a essa perspectiva, enfatizando o lúdico e a modernidade, Danielle Bellini e Luis Gustavo Bellini, do escritório Bellini, elaboraram um projeto para uma escola infantil, na cidade de Contagem/MG, com referências contemporâneas e dentro das normas estabelecidas pelo MEC. “As pessoas estão abertas para coisas novas. Eu adoro trabalhar com estilo moderno, por ser atemporal. O projeto não perde as linhas contemporâneas e o estilo não fica ultrapassado, estando sempre atual”, conta Danielle Bellini.
O projeto arquitetônico foi minuciosamente estudado pelos profissionais para atender a todas as necessidades pedidas pelos proprietários da escola e que seguem as normas de educação e acessibilidade do Ministério da Educação. “Tivemos que estudar sobre os tamanhos das salas para estarem dentro das normas do MEC, além de priorizarmos a acessibilidade, com banheiros adaptados e rampas de acesso para os alunos com necessidades especiais”, conta Danielle, cujo escritório atua há mais de 25 anos no setor de educação.
Criando melhores ambientes escolares, a Horizontes Arquitetura e Urbanismo elaborou projetos para a PUC, o Colégio Arnaldo e a Faculdade de São João Del Rei, que vão além da solução construtiva e do espaço das salas de aula. O diretor da empresa, Marcelo Palhares Santiago, ressalta que a Horizontes trabalha para entender o funcionamento e deficiências do espaço físico das escolas e faculdades, e propõe soluções que aumentem o potencial de uso e melhorem a qualidade do espaço escolar.
Na Faculdade de São João Del Rey, por exemplo, a Horizontes Arquitetura desenvolveu o projeto do Departamento de Ciências Térmicas e dos Fluidos, enfatizando aspectos ligados a interação dos alunos com vista a proporcionar maior estimulo acadêmico: “Bibliotecas, corredores, escadas, setores administrativos, pátios, banheiros, etc, devem permitir apropriação e encontro entre estudantes e professores, pois a troca de conhecimento acontece em todo lugar. A boa arquitetura é fundamental para estimular estes encontros. Acreditamos que a arquitetura de uma escola é fundamental para a qualidade do ensino, e que um edifício bem projetado é uma aula viva”, sentencia Marcelo Palhares Santiago.
Marcelo também explica que as escolas têm pressa para construir os novos edifícios e ampliações, de forma a agilizar a entrada de novos alunos e para que não haja impacto no planejamento é importante que as obras sejam rápidas: “Para isso, geralmente utilizamos estruturas pré-fabricadas (aço ou concreto) que são mais ágeis, além da utilização de materiais de acabamento modulados (dimensões padronizadas com a estrutura, reduzindo e evitando cortes e alterações durante a obra). Para permitir que a escola possa fazer mudanças futuras no layout utilizamos paredes internas de drywall, preenchidas com isolantes acústicos. Isso permite às escolas a flexibilidade de alterar a dimensão ou quantidade de salas de acordo com seu planejamento anual, sem a realização de obras sujas e complexas”, enfatiza.
Fonte: Mão Dupla Comunicação