Energia
Rio, 2016 – Participação recorde de inscritos, palestrantes e empresas da área, transformou o evento como uns dos principais encontros de energia renováveis do mundo. Na ocasião, a sétima edição do Brazil WindPower foi celebrado com bolo em comemoração a marca de 10GW de ampliação da fonte no Brasil. Em termos mundiais, o Brasil se destaca e ocupa a quarta posição em crescimento de energia eólica no mundo em ficando atrás da China, Estados Unidos e Alemanha.
Organizado pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), pelo Conselho Global de Energia Eólica(GWEC) e Grupo CanalEnergia , durante três dias, ministros, autoridades, players do mercado e representantes de entidades do setor discutiram e apresentaram dados, números e informações sobre o crescimento da energia eólica no país.
Dados, como a afirmação de que a energia eólica já representa 7% da matriz elétrica brasileira, atingindo 10 GW de capacidade instalada em 400 parques eólicos e mais de 5.200 aerogeradores em operação. Ainda de acordo, com a ABEEólica, no ano passado, a energia eólica gerada abasteceu mensalmente uma população semelhante a todo sul(Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) do País e gerou 41 mil postos de trabalho. A entidade espera chegar em 2020 com 18,4 GW de capacidade instalada.
Para Elbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica, a marca de 10 GW é certamente emblemática e há comemoração. “O que nos motiva agora é trabalhar pelos próximos 10 GW. Para um país como o Brasil, como tantos recursos naturais abundantes e que tem um dos melhores ventos do mundo, considero ser um caminho não apenas natural, mas também estratégico, investir para ampliar a energia eólica. Ainda, o impacto ambiental de instalação é baixíssimo e o de operação é praticamente zero”, disse a executiva.
Em termos de investimentos nos últimos seis anos, os recursos financeiros feitos pelas empresas da cadeia produtiva do setor, do total de 80% nacionalizadas, somam-se R$ 48 bilhões, de 1998 até hoje temos R$ 60 bilhões investidos. No ano de 2015, a matriz elétrica brasileira que mais cresceu foi a eólica, com 39,3% na expansão.
Edição e Reportagem: Jornal da Construção Civil