Petróleo e Gás
Unidade já responde por 30% da produção nacional de Diesel S-10
Setembro, 2016 – A Refinaria Abreu e Lima (RNEST) bateu, pelo quarto mês consecutivo, seu recorde de processamento de petróleo. Em agosto, a refinaria alcançou a marca de 3,09 milhões de barris, o equivalente a 99,77 mil barris de petróleo processados por dia, carga 0,6% superior ao mês de julho de 2016.
Com esse desempenho operacional, a RNEST já é responsável por cerca de 30% de todo o Diesel S-10 que é produzido no Brasil e colabora com a redução do nível de importação do combustível pela Petrobras. Atualmente, a Unidade entrega 10 mil m³ por dia do derivado aos seus mercados-alvo, no Norte e Nordeste. Segundo o diretor de Refino e Gás Natural da companhia, Jorge Celestino Ramos, a RNEST tem se mostrado um ativo competitivo, com 70% de capacidade de conversão de petróleo em diesel, combustível essencial para a circulação de produtos e riquezas do país. “Nós temos conseguido operar essa refinaria com bastante eficiência, vide os recordes que obtivemos”, ressalta.
Estas marcas reafirmam a busca contínua da Petrobras pelo aumento da eficiência operacional de suas refinarias, com excelência na gestão integrada do sistema de abastecimento, contribuindo para a maior rentabilidade da empresa. O resultado foi atingido respeitando os princípios de Segurança, Meio Ambiente e Saúde que norteiam as ações da companhia.
Nova unidade – Localizada em Ipojuca, Pernambuco, no complexo industrial portuário de Suape, a Refinaria Abreu e Lima produz ainda gás liquefeito de petróleo (GLP), nafta petroquímica, bunker (óleo combustível para navios), coque, ácido sulfúrico e enxofre. O projeto da refinaria prevê a implantação de dois conjuntos (trens) de refino, com capacidade total de 230 mil barris por dia. O trem 1 está em operação desde novembro de 2014, com carga autorizada de 100 mil barris por dia.
O Conselho de Administração (CA) da Petrobras aprovou, em julho deste ano, a continuidade das atividades de contratação, atualmente em curso, para conclusão da unidade de abatimento de emissões (SNOx) e demais obras de complementação do trem 1 da RNEST. Com a entrada em operação da SNOx, que tratará os gases resultantes do processo de produção de combustíveis com baixo teor de enxofre, a refinaria passará a operar a plena carga.