“Diálogos Ethos – Desafios Contemporâneos: empresas, mobilidade urbana e direitos humanos”

Sociedade

ethos
Da esquerda para direita- Caio Magri, Jorge Abrahão (Ethos), Beate Forbriger (Instituto Friedrich Naumann), Markus Jeuter (Universidade de Berlim), Berhardt Gassi (Assoc. Empresas Transporte Públicos da Alemanha), Luanda Nere ( Rede Nossa S.Paulo), Clarisse Cunha Linke, (ITDP), Flávia Resende (Ethos) e Ricardo Correia (TC Urbes).

Dezembro, 2016 – Na semana da Declaração dos Direitos Humanos, o Instituto Ethos encerra o ano de 2016 com o evento internacional ‘Diálogos Ethos – Desafios Contemporâneos: empresas, mobilidade urbana e direitos humanos’, com lançamentos de programas, guias temáticos; parcerias internacionais para estudos e serviço consultivo para empresas.

Mobilidade Urbana

ForumMobi, a nova iniciativa do Instituto Ethos em parceira com o Instituto Friedrich Naumann (IFN), com objetivo de estimular o diálogo entre os diversos setores da sociedade na implementação de mobilidade urbana mais sustentável, especialmente na cidade de São Paulo. Dois painéis: “Panorama da mobilidade urbana de São Paulo e do mundo – a situação atual e os desafios para promoção de mobilidade urbana sustentável” e “Diálogos sobre os dilemas e as oportunidades para promoção de mobilidade urbana sustentável nas cidades”, com promoção de intercâmbio internacional de conhecimento, principalmente com a Alemanha.

Principais temas: cidades inteligentes e mobilidade urbana; pesquisa de mobilidade na cidade de S.Paulo; promover inclusão social para melhorar acessibilidade e os marcos regulatórios e financeiros para mobilidade urbana mais sustentável.

Infográfico das 10 medidas que empresas podem adotar para melhorar a mobilidade –http://www3.ethos.org.br/cedoc/ethos-lanca-novo-grupo-de-trabalho-com-foco-em-mobilidade-urbana/#.WEVk4NUrK1s

Resultados da Pesquisa Rede Nossa S.Paulo-Ibope sobre mobilidade urbana em São Paulo – http://www.nossasaopaulo.org.br/pesquisas/apresentacao-pesquisa-dmsc-2016.pdf?v=4 

Direitos Humanos

Com o tema central “Empresas e Direitos Humanos: desafios e novas perspectivas de atuação”, os debates contam com a parceria internacional do Conselho Britânico para ações de equidade racial, fim do trabalho infantil com lançamento de Guia e de uma rede de aprendizagem com adesão empresarial.

 “A Contribuição das Empresas para a Equidade de Gênero e Raça” é o tema centrado no resultado do “Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 maiores empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas, lançado pelo Ethos e pelo BID em 2016, foi possível perceber que apenas 3,6 das empresas têm políticas para inserção de afrodescendentes no quadro de colaboradores. A pesquisa deste ano aponta que no quadro funcional o número de brancos 62,8% é quase o dobro em relação ao de afrodescendentes, 35,7%. Em cargos de supervisão, os brancos são 72,2% contra 25,9% de afrodescendentes. No nível de gerência, os negros são apenas 6,3% ante 90,1% de brancos; no quadro executivo são 4,7%, comparados com 94,2% de brancos; e nos conselhos de administração são 4,9%, contra 95,1% de brancos.

Criação do Fórum Empresarial Nacional de Equidade de Gênero e Raça para ser realizado em 2017, com a proposta de ser um movimento de implementação e aprimoramento de políticas públicas e práticas empresariais para superar a discriminação de gênero e raça nas empresas. Essa iniciativa é liderada pelo Ethos e CEERT, apoiada pelo Movimento Mulher 360, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e financiado pelo Fundo Newton do governo britânico.

Lançamento do “Guia Temático dos Indicadores Ethos – CEERT para Promoção da Equidade Racial”, que é um recorte dos Indicadores Ethos específico para a questão racial. Esse trabalho foi apoiado pelo governo do Reino Unido e gerenciado pelo Conselho Britânico. Este Guia Temático tem como objetivo estimular a diversidade racial, oferecer orientações para a incorporação de medidas que colaborem para a diminuição das desigualdades raciais, além de identificar boas práticas já existentes no mercado.

Lançamento da “Rede de Empresas pela Aprendizagem e Erradicação do Trabalho Infantil, a Organização Inter­nacional do Trabalho (OIT) em parceria com o Ministério do Trabalho pretendem por meio desta iniciativa incentivar a erradicação do trabalho infantil no setor privado e em toda sua cadeia produtiva e, ao mesmo tempo, inserir jovens no mercado de trabalho de acordo com a legislação vigente, através de programas de aprendizagem, e fomentar práticas as quais as empresas podem adotar para se adequarem a lei da aprendizagem

Lista de empresas e instituições que aderiram a Rede de Empresas pela Aprendizagem e Erradicação do Trabalho Infantil: http://www3.ethos.org.br/conteudo/participantes-da-rede-de-empresas-pela-aprendizagem-e-erradicacao-do-trabalho-infantil/#.WEWoAdUrK1t

 

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