Especialista explica os cuidados que os consumidores devem tomar na compra de um imóvel
Curitiba, 10/02/16 – Na hora de adquirir um imóvel, é comum analisar informações como preço, localização, número de dormitórios e vagas na garagem, que fazem a diferença na escolha. Mas, além desses itens, é importante conhecer as nomenclaturas das áreas que se está comprando, evitando situações que podem interferir na hora de bater o martelo.
Conhecer as diferenças entre a área total ou a privativa, por exemplo, é importante para que o consumidor escolha o empreendimento que melhor se adequa às suas necessidades. O supervisor comercial do Grupo Thá, Bruno Oliveira, explica que há diferenças entre a área privativa e a área total de um empreendimento. Além disso, ele destaca que o consumidor deve ficar atento quando o assunto for a metragem da unidade que adquire.
“Na hora de comprar um apartamento, é comum o consumidor não ter conhecimento dos termos que o definem. Entre tantos pontos a serem observados, entender quanto espaço o imóvel possui realmente pode causar confusão”, afirma Oliveira.
Em suma, a área total é a soma da área privativa com a fração proporcional de cada espaço comum do edifício. Já a área útil é o que sobra da privativa descontando o espaço ocupado pelas paredes. Estão inclusos na área total itens como hall, corredor, salão de festas, piscina e espaço gourmet, entre outros. O especialista orienta que no momento da decisão da compra, é essencial conhecer o tamanho das áreas privativa e comum incluídas no preço. Dessa forma, o comprador pode analisar se o espaço que está comprando é adequado às suas necessidades.
Área privativa X Área comum
Muitos consumidores não sabem, mas de acordo com a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, as paredes também contam como área privativa de um imóvel. Também conhecida como área de vassoura, útil ou exclusiva, essa área faz parte de cada centímetro que for de uso exclusivo do proprietário, ou seja, o imóvel em si.
Já as áreas comuns ou totais de um condomínio são aquelas que todos os moradores podem usufruir, como o hall de entrada, salões, piscina, escadas e corredores. Essas áreas são divididas entre os apartamentos e entram no cálculo da área total do imóvel, que inclui a soma das áreas privativa, garagens e área comum.
E como fica o condomínio?
Outra grande preocupação do público faz referência a tão temida “taxa de condomínio”, que muitas vezes traz um valor fechado sem muita explicação. De acordo com Oliveira, o condomínio geralmente é calculado basicamente baseado na fração ideal do terreno. “O valor do condomínio é calculado com base na parte ideal do terreno que cabe a cada unidade do empreendimento, considerando logicamente as despesas do condomínio”, detalha.
Por esse motivo, o profissional sugere que as pessoas prestem muita atenção nos valores, que serão pagos mensalmente. “É muito importante que o proprietário do imóvel tenha uma noção do que está pagando para não ser surpreendido. Mensalmente, tire alguns minutos para conferir as despesas e analisar se elas estão dentro do previsto”, completa.