Março, 2017 – 60 dias, este é o tempo de apresentação de nova contraproposta feita pelas Indústrias Nucleares do Brasil – INB S/A aos Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas dos Sul Fluminense (QUIMSULF) e demais sindicatos, para a aprovação da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2016/2017. Sem levar em consideração a penúria vivenciada pelos empregados, a INB apresentou no último dia 23 de fevereiro, uma proposta de reposição salarial de apenas 6%, abaixo do IPCA integral do período de 7,87% e a inclusão da possibilidade de contratação de coordenadores conforme artigo 37 da CF – livre nomeação.
O QUIMSULF, um dos signatários do ACT e, um dos participantes do coletivo INTERSINDICAL dos trabalhadores da INB, vem a público repudiar o ritmo lento em que a INB vem tratando as negociações com os trabalhadores, e o atraso desmedido nas respostas na pauta do ACT 2016/2017. As negociações foram iniciadas no final de agosto de 2016 e, decorridos seis meses e ainda não foram encerradas. Em Assembleia, os trabalhadores exigiram: a reposição do IPCA integral, Letra Linear, Auxílio Creche, Ticket Alimentação, Manutenção das Conquistas, Ganho Real entre outras.
No final de novembro de 2016, a categoria já havia reprovado, por unanimidade, outra contraproposta apresentada pela INB, que era de reposição de 5,5%, exclusão da clausula de manutenção de conquista e a contratação de quatro coordenadores, conforme artigo 37 da CF – livre nomeação.
O QUIMSULF reforça, o seu compromisso com os trabalhadores e acredita que é possível uma negociação que não prejudique o profissional que todos os dias se empenham no fortalecimento da empresa. Lembramos, que desde novembro, já está aprovado o estado de greve; e se faz necessário, em Assembleia, deliberar as ações que devemos tomar a partir da inércia da INB.