Abril, 2017 – Milhares de trabalhadores em mais de 50 canteiros de obra da cidade do Rio estão mobilizados para o Dia Nacional de Atos e Paralisações, na sexta-feira (28 de abril).
A data vai ser um marco histórico na luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, contra a Reforma Trabalhista e contra a Reforma da Previdência. Em todos os estados, em cada canto do País, vamos cruzar os braços.
Durante as últimas semanas, o Sindicato intensificou as visitas às obras, inclusive com caminhão de som, visando à paralisação do dia 28 de abril.
No Rio de Janeiro, os trabalhadores da construção civil do Rio de Janeiro, liderados pelo seu presidente, Carlos Antonio, farão paralisações e manifestações nos canteiros de obra e nas frentes de trabalho desde as 6h. O Sindicato organizou atos em vários pontos da cidade até a grande manifestação na Cinelândia.
A categoria da construção civil é uma das mais atingidas pelas mudanças propostas pelo governo.
“O trabalhador que começa a trabalhar com 18 anos de idade, com mais 49 anos de contribuição, vai se aposentar com 67 anos. Lembrando que a nossa atividade é muito rotativa. Ou seja: vamos morrer trabalhando sem se aposentar”, explica o presidente do Sintraconst-Rio, Carlos Antonio.
“É o momento de cruzarmos os braços para mostrar nossa indignação, não sair de casa. Se sair, vai ser para se manifestar, e o principal momento das manifestações vai ser o grande ato na Cinelândia. Se estivermos no local de trabalho, cruzaremos os braços”, completa Carlos Antonio.
Veja aqui mais vídeos da mobilização nos canteiros de obra.
Convocamos toda a sociedade, todo trabalhador e trabalhadora, todas as famílias, para o grande ato de concentração da classe trabalhadora, na Cinelândia.
Vamos mostrar aos três poderes deste País que o povo do Rio de Janeiro não vai se entregar. Não aceitamos o desmonte social que estão propondo e não vamos compactuar com esse modelo corrupto de fazer política no Brasil.
Empregados de várias categorias, sindicatos de várias representações e todas as centrais sindicais estarão lá. O grito vai ser alto e unificado: Não mexam em nossos direitos.
Fonte: Imprensa/Sintraconst-Rio