Premiação da revista Minérios & Minerales elegeu os melhores da indústria em diversas categorias
São Paulo, maio de 2017 – A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), a mais tradicional e a primeira indústria nacional fabricante de alumínio do País, foi premiada na categoria Preservação Ambiental no 19º Prêmio de Excelência da Indústria Minero-metalúrgica Brasileira. O evento de premiação aconteceu no último dia 9, em Belo Horizonte.
O projeto premiado retrata as ações de restauração ambiental adotadas pela CBA nas áreas de mineração de bauxita que têm possibilitado a rápida recuperação da cobertura florestal nativa e o enriquecimento natural das áreas mineradas ao longo do tempo. Estes experimentos têm como principal meta a redução dos custos com a restauração de áreas mineradas e a sustentabilidade das florestas restauradas.
Para o projeto, a CBA firmou um convênio de pesquisa, desenvolvimento e assessoria com o Laboratório de Restauração Florestal (LARF) da Universidade Federal de Viçosa para a aplicação de bioindicadores para avaliar e monitorar áreas em restauração pela empresa na Zona da Mata mineira. Através da aplicação destes bioindicadores – banco de sementes do solo, regeneração natural, mortalidade de mudas, abertura do dossel com fotografias hemisféricas, produção e decomposição de serapilheira – é possível avaliar o nível de sucesso de um determinado projeto de restauração implantado em uma área que foi diretamente minerada ou em outra área que foi destinada à compensação ambiental, bem como corrigir eventuais desvios de rota considerando as metas propostas.
“Este prêmio consolida o trabalho da CBA em parceria com a Universidade Federal de Viçosa, além de reforçar o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável. Tivemos resultados fantásticos ao longo destes 6 anos de projeto”, aponta Ricardo Vinhal, gerente geral de Mineração e Alumina.
Dentro do projeto foram implantados vários experimentos de restauração de áreas mineradas, como de solo, plantio consorciado de mudas e grãos, plantio de mudas em tubetes e sacos plásticos e experimento com poleiros, gerando, inclusive, teses de mestrado e doutorado dentro da universidade. Para execução do projeto foram envolvidos funcionários ligados diretamente à empresa, como engenheiros, analistas ambientais e funcionários do setor terceirizado, além de estudantes de graduação, mestrado e doutorado da Universidade Federal de Viçosa.
“A ação de avaliação e monitoramento de áreas restauradas através dos bioindicadores utilizados é inovadora no setor de mineração. Poucos estudos desta natureza envolvem um conjunto tão grande de bioindicadores, o que é extremamente importante para traçar o perfil real da trajetória das áreas restauradas”, aponta Sebastião Venâncio Martins, professor titular do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa.
A avaliação de áreas implantadas em tempos diferentes e com diferentes metodologias possibilita definir novas estratégias de restauração e selecionar espécies mais adequadas para condições ambientais especificas de cada região, como altitude, microclima etc. Desta forma, aumentam-se as chances de sucesso dos novos projetos, reduzindo os custos da atividade de mineração como um todo. Com o avanço das metodologias de restauração outros recursos ambientais passam a ser protegidos, como os cursos d’água e nascentes, com impactos ambientais e sociais. “Olhando para o futuro, as metas para continuidade do projeto são a avaliação e monitoramento de novas áreas em restauração, a inclusão de novos indicadores de forte apelo ambiental e a implantação de novos experimentos de restauração com novos tratamentos que visem à redução dos custos e o atingimento da sustentabilidade das áreas restauradas em um tempo mais curto que o conseguido atualmente”, conclui Christian Fonseca de Andrade, gerente das Unidades Zona da Mata da CBA.
Fonte: Imprensa/CBA