Da Redação
Rio, maio, 2017 – São inúmeras preocupações e iniciativas de criar-se uma agenda unificada de políticas públicas no âmbito universal, entretanto diversos fatores locais e regionais ainda atrapalham essas realizações globais. Problemas como, incapacidade de planejamento em longo prazo, corrupção, crises políticas, humanas e econômicas estão entre os principais fatores de travamento do desenvolvimento sustentável no planeta.
No Brasil, ações conjuntas do PNUD, BNDES entre outras instituições e governos estaduais estão mudando esse panorama. Foi o que ficou demostrado hoje no IV Seminário do PNUD sobre a Agenda 2030: Parcerias para Integrar, Inovar e Incluir, promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Segundo Henrique Vila, Secretário de Articulação Social da Secretária de Governo da Presidência da República, neste momento desafiante de incertezas e desconfortos que o Brasil atravessa, a Agenda 2030 nos coloca em uma construção de uma nova nação: “Neste momento temos que sair da zona de conforto e agirmos efetivamente para deixar as instituições de governança muito bem fortalecidas. No caso da Agenda 2030 – Objetivos do Milênio para o Desenvolvimento Sustentável ninguém ficará para trás”, comentou Henrique.
Para o Diretor de País do PNUD Brasil, é importante ter parcerias como que está acontecendo, por exemplo, no estado do Piauí. Lá, a instituição assessora na parte técnica da implantação das ODE´S – Parcerias e Cooperação de Desenvolvimento na região. “Precisamos que as parcerias não sejam apenas um desejo e sim uma realização”, disse.
Em relação ao gerenciamento e avaliação do uso eficiente dos recursos financeiros, o diretor da Área de Planejamento de Pesquisa no BNDES, Vinicius do Nascimento Carrasco, comentou durante o evento que todos os objetivos das ODE´S estão de acordo com critérios do Banco. “Hoje nós, implementamos na instituição um departamento gerencial específico para monitoramento e acompanhamento dos recursos públicos”.