Medida passou a valer para empresas de médio e grande porte na segunda-feira (17) e PMEs terão até janeiro para se adequarem. Regulamentação deve trazer mais qualidade ao setor e segurança para o consumidor final, aponta Renan Medeiros, diretor comercial da Blumenau Iluminação
Julho, 2017 – Componente cada vez mais comum no mercado de iluminação, o LED conquista consumidores no país. Só em 2016 foram mais de 81 milhões de lâmpadas comercializadas no Brasil com esta tecnologia, 30% a mais que no ano anterior, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux). E a popularização também trouxe uma mudança para o mercado. A partir desta segunda-feira (17) está proibida a comercialização por médias e grandes empresas de produtos sem certificação do Inmetro. Para as PMEs, o prazo para adequação encerra em janeiro de 2018.
Renan Medeiros, diretor comercial da Blumenau Iluminação, comenta que a decisão é essencial para elevar a qualidade de mercado e garantir que o consumidor final tenha à disposição lâmpadas seguras e eficazes. “Atualmente os produtos de LED comercializados no país são, essencialmente, importados. A medida do Inmetro vai apoiar na busca pela oferta de produtos que sejam de qualidade e trazer para o segmento um controle mais eficaz em relação as peças”, avalia.
Com laboratório próprio, a Blumenau Iluminação testa internamente os modelos e também já conta com certificação das lâmpadas de LED do seu mix. Além do selo da entidade, que é impresso nas embalagens, o consumidor também deve ficar atento a outras questões em relação a qualidade do produto na hora de realizar a compra.
“Deve-se atentar ao fluxo luminoso, que é a quantidade de luz que a lâmpada emite, pois este item é um dos fatores mais importantes na escolha da lâmpada hoje em dia. As opções de LED trabalham com uma potência muito menor que as incandescentes e também as fluorescentes, conseguindo um ótimo desempenho. Esse item é observado no campo Equivalência e o Inmetro solicita que a empresa deixe clara a comparação entre os diferentes componentes”, explica o gestor da Blumenau. “Para facilitar, existe a Eficiência Luminosa, em que se divide o fluxo luminoso pela sua potência. Este valor fica destacado no selo de certificação do Inmetro. Para garantir que faça uma boa compra, o consumidor deve observar também a temperatura de cor da lâmpada desejada, porque isso não tem relação com quantidade de luz emitida.”, conclui Renan.
Entre as questões que são analisadas pelo Inmetro na hora da certificação das lâmpadas de LED estão a análise do fluxo e eficiência luminosa, o fator da potência, a temperatura de cor e a vida útil do produto.