Por Pablo Marlon
Rio, setembro, 2017 – A crise que norteia diversos setores brasileiros obrigaram as empresas brasileiras a se reinventarem. E, uma das que tocou o barco firme foi a Petrolane. Empresa com 25 anos do mercado de óleo/gás repaginou-se.Entrou em um novo nicho de mercado por conta da crise. Energia renovável é um novo foco. O produto: um gerador híbrido, genuinamente nacional que a organização do carioca ofereceu ao mundo em um evento ocorrido no Rio de Janeiro.
A percepção desse projeto foi um tiro certo. Não havia no mercado de energia limpa, um único player com visão focado na geração distribuída para energia eólica. A constatação do xeque-mate: receberam inúmeras vistas no seu Stand durante o Windpower 2017(entre estrangeiros e profissionais brasileiros de outros estados), buscando encontrar solução para geração distribuída no setor de energia sustentável. A máquina híbrida desenvolvida pela Petrolane é um produto pioneiro para o mercado eólico no país.
Segundo Julio Cesar Dantas(Gerente de Desenvolvimentos de Negócios da Petrolane), o mercado está muito promissor e a empresa precisa de parceiros que tenha Know-how desse mercado e que estejam dispostos a uma orientação, investir ou até mesmo, formatar negócios que permitam a prospecção do produto. “Nós detectamos uma demanda muito grande que as indústrias atuais não estão prestando atenção. Todos falam em geração (MW), mas, há quantidade de pessoas que vieram nos procurar, reclamando que não existe algo voltado para essa demanda é enorme. Felizmente chegamos no momento certo, estivemos no momento certo, conversando com essas pessoas, ouvimos o feedbcak delas e das grandes empresas…estamos animados. Recebemos inúmeras propostas e vamos para casa com algo positivo que é definir qual será nossa estratégia diante de todas as opções que nós conseguimos obter aqui. Outra coisa boa que nosso equipamento não será restritivo ao Brasil. Já tivemos propostas de representação no Chile, Argentina, na América do Norte… e Europa. Mas, o Rio de Janeiro é um foco nosso. No Rio, há ventos que estão dentro da faixa do nosso gerador”, comenta entusiasmado.
O inventor do produto, Alexandre…, conta que o gerador surgiu da necessidade que a empresa tinha de ocupar uma carga ociosa de produção mecânica. “Originalmente nós somos do setor de óleo e gás, porém, tínhamos que desenvolver um produto que fosse da energia limpa… então a ideia foi transformar garrafas pet´s – que poluem a natureza – em um sistema híbrido gerando energia eólica e solar, tirando da própria natureza, uma parte daquilo que vem poluindo terrivelmente (garrafas pet´s), então, a energia produzida é tirada do lixo. A tendência é gera energia elétrica de forma limpa sem agressão”, comenta.