Por Severian Rocha
Rio, 01 de junho de 18 – Após uma tumultuada gestão na política de preços dos combustíveis da companhia que levou a uma série de protestos pelo país, em especial dos Caminhoneiros e dos Petroleiros, Pedro Parente entregou nesta manhã de sexta, 01 de junho de 2018, no Palácio do Planalto, sua carta de demissão ao presidente Michel Temer.
Considerado uns dos principais expoentes da gestão Temer, ao lado do atual presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, Parente vinha adotando uma gestão de compatibilidade agradável ao mercado internacional do Petróleo. A valorização da empresa subiu, os acionistas voltaram e na bolsa de valores de São Paulo – IBOVESPA, a empresa atingiu o 1º lugar.
Entretanto, essa política de agradar ao mercado financeiro e acionista, se chocou com a realidade brasileira. A Petrobras aumentou 6º vezes seguidamente os preços dos combustíveis. Gasolina, Diesel, Álcool e Etanol disparam nas bombas dos postos de todo o país.
O Gás, em especial o gás de cozinha, muito utilizado nas residências de milhares de famílias brasileiras subiu em mais de 67,8%. De acordo com o IBGE essa ação levou 1,2 milhão de brasileiros a cozinharem em fogão a lenha. O preço girava na casa dos R$ 65,00. Nos últimos dias passava dos R$ 100,00.
O resultado da não combinação de preços com a população foi à greve geral dos caminhoneiros, que paralisou o Brasil. Os petroleiros também fizeram uma paralisação de 72 horas.
Em suma, os prejuízos até o momento são incalculáveis. Agronegócios, Turismo, Transportes, Feiras de Eventos, Supermercados, Bares e Restaurantes estão os mais afetados pela greve.