Setembro, 2018 – As inovações tecnológicas exercidas pela empresa se dão principalmente em função dos desafios únicos do Campo de Atlanta: óleo pesado e viscoso, localização em um reservatório não consolidado e com baixo recobrimento sedimentar. Nesse sentido, a QGEP traçou seis conceitos-chave na operação da região (que foram exemplificados por projeções 3D no estande da FINEP na Rio Oil & Gas 2018):
1) Perfuração de poços com longa extensão horizontal, para garantir uma alta produção;
2) Completação dos poços com telas de contenção de areia e gravel pack, para assegurar a integridade dos poços;
3) Instalação de bombas centrífugas submersas submarinas de alta potência nos poços, capazes de transportar o óleo até a superfície;
4) Adoção de rigorosos procedimentos operacionais para garantir o escoamento do óleo até a superfície;
5) Uso de linhas submarinas e risers com alto isolamento térmico, minimizando a perda de calor para o ambiente marinho para manter a viscosidade do óleo em valores que permitam seu transporte;
6) Um projeto robusto para a planta de processamento em superfície, com capacidade de processar óleo pesado, viscoso e de alta acidez.
Atualmente, a QGEP tem dois poços horizontais construídos em Atlanta, ambos perfurados cerca de 850 metros dentro da rocha de reservatório produtora, em inclinação de 88°, produzindo por bombas instaladas no leito marinho e ligados ao FPSO Petrojarl I. A embarcação, , supera desafios diários operando com um dos óleos mais densos e viscosos já produzidos em águas ultraprofundas do Brasil.
Além destes processos, o Petrojarl I é pioneiro no Brasil a operar com Turret Central, Drag Chain e Thrusters na proa e popa.
Os próximos passos da QGEP em Atlanta incluem a perfuração de seu terceiro poço, com previsão para 2019 e intervenções nos atuais poços produtores para substituição das bombas submersas dos poços. A operação deve trazer aumento da produção para o patamar de 27 mil boe/dia.
Fonte: Imprensa/QGEP