Por Severian Rocha
Rio, 2018 – Há poucos dias do prazo final das eleições, no caso do 1º turno, o Brasil segue na incerteza de quem será o futuro presidente do país. O momento que pede muita cautela e serenidade de todos. Afinal, a economia segue paralisada e o desemprego passou da casa dos 13 milhões.
O resumo dos candidatos:
Jair Bolsonaro: Lidera as pesquisas. Ainda assim, não cresce de forma concreta e, é o mais rejeitado nas pesquisas. Ao longo da sua campanha não conseguiu explicar como vai melhorar a economia brasileira, seu vice candidato – Mourão- disse que irá acabar com o 13º salário; que os trabalhadores terão que escolher entre o direito trabalhista e o emprego; as mulheres ganham menos por que engravidam e no final, Bolsonaro acabou sendo atacado com uma faca, em Juiz de Fora(MG). No sábado, dia (29/09), mulheres de todo o país saíram às ruas para gritar EleNão. . Vamos aguardar o reflexo desse protesto nas urnas. O Candidato já afirmou que não irá reconhecer o resultado das eleições caso perca. Outro ponto de preocupação para o candidato, chama-se Cabo Daciolo, que pode retira-lhe muitos votos.
Fernando Haddad: Segue firme em 2º lugar com fortes possibilidades de enfrentar Bolsonaro no 2º turno. Para Haddad, existe um fator surpresa positivo na reta final das eleições, o movimento das mulheres – #EleNão, que se espalhou por todo o país, é no último sábado(29/9), levou mais de um de milhão de pessoas para protestaram contra Bolsonaro. Já os pontos negativos, refere-se ao fator PT – Lula – Dilma, os adversários o atacam, a todo momento o acusando de ser herdeiro da crise. A Globo, Band, VEJA e IstoÉ estão na rua para abater Haddad( acho que não pega).Sobre economia, Haddad, prega a campanha – Meu emprego de volta”. Investimentos nas energias renováveis, construção civil e promete rever a PEC 95, que congela todos os gastos públicos, o que acaba inviabilizando os investimentos no país. Na área de educação, Haddad, promete fortalecer o ensino médio – técnico, investir na área de saúde e ampliar o Minha Minha Vida.
Ciro Gomes: O fator Lula pesou. Se a campanha de Haddad não tivesse decolado, Ciro sem dúvidas estaria rumo ao segundo turno. Entretanto, há 5 dias do pleito final da campanha surpresas podem acontecer – o movimento #EleNão, quem sabe pode ajuda-ló. Sobre economia, Ciro foi o candidato mais enfático, atacou Temer, disse que vai revogar a venda dos Leilões do pré-sal, hoje, 75% nas mãos das petrolíferas estrangeiras, o setor energético brasileiro não será vendido é, o contrato da Boeing com a Embrear será desfeito. A PEC 95 dos congelamentos públicos também foi outro alvo de ataque de Ciro. Caso vença a corrida para presidente, ele, vai revogar a medida. Setores, como Construção Civil, Indústria Nacional e Ciência e Tecnologia será foco no seu governo.
Geraldo Alckmin: Perdeu rumo a sua campanha. Apesar de ter milhões de investimentos na sua campanha, na fase final, Alckmin abondou o nordeste, não decolou no sul e no sudeste, ou seja, a sintonia com o público de outras regiões do Brasil passou longe de Alckmin, ao final, o candidato se restringiu somente ao estado de São Paulo. Outro erro, foi sua aliança com centrão – grupos dos partidos do toma lá dá cá. Alckmin, era o candidato preferido do mercado, entretanto, sua candidatura subiu no telhado. O PSDB precisa rever seu posicionamento nacionalmente.
Marina Silva: Começou com gás e ao longo da campanha foi perdendo espaço. Marina sempre deixa uma dúvida na cabeça da população quando fala sobre temas como aborto e drogas. Outro ponto polêmico que marcou a candidata foi a aliança com Aécio Neves – PSDB, feita em 2014. Sobre como fazer o Brasil crescer novamente, energias renováveis, construção civil, agricultura familiar e turismo são o mote da candidata, além de reforçar os programas sociais.
João Amoedo: Muito pragmático em suas falas e na suas ações. O Brasil é país continental. Nem sempre o que dá certo em São Paulo – Avenida Paulista dará certo no Maranhão, em Manaus. Entender o Brasil, diverso de 200 milhões habitantes. Nova York não é aqui. De positivo, João Amoedo defende o fim do financiamento público de campanha.
Guilherme Boullos: O candidato do PSOL mostrou-se bastante safo. É uma boa aposta para o futuro político do Brasil. A renovação da esquerda começou. Perdeu-se Marielle, mas o país ganhou Boullos.
Henrique Meirelles: O degaste político do PMDB, levou Meirelles para a lona. Dessa vez não tivemos Itamar Franco, e sim Temer e os casos de corrupção, além do Golpe que derrubou a Dilma, tudo isso levou o Chama Meirelles para casa mais cedo.
No momento, existe uma incerteza muito grande na população brasileira em saber o caminho exato para tirar o país desse lodo sem fim. Milhões de desempregados, lojas fechadas, 7 mil obras paradas, estado falido. O que sabemos é que os brasileiros não aguentam mais arrocho.