Por: Ruy Fontes
Junho, 2019 – A cada ano de crescimento da capacidade instalada de energias renováveis, cresce também o número de profissionais trabalhando nessas áreas. E 2018 foi o melhor deles até agora.
Foram 11 milhões de empregos, diretos e indiretos, criados mundialmente em energias limpas, segundo o relatório da Agência Internacional de Energias Renováveis (International Renewable Energy Agency, ou IRENA em inglês).
Campeã no volume de instalações globais no ano passado, a energia solar também foi a líder na geração de empregos em 2018, com um terço de todas as vagas criadas, ou 3,6 milhões.
Isso é prova de que, mesmo com desaceleração do setor no ano passado causada pela retração na China, as maiores oportunidades ainda aguardam aqueles que desejam trabalhar com energia solar.
Somente o Brasil, um dos países de destaque apontado pelo relatório, emprega hoje cerca de 15,6 profissionais apenas no setor de energia solar fotovoltaica.
Com 700 mil vagas a mais do quem em 2017, o resultado deste ano também mostrou que o retrocesso de grandes players, como a China, não afeta mais o setor global, que vive hoje uma “diversificação geográfica”, segundo os responsáveis pelo estudo.
Isso significa que mais países estão fabricando, comercializando e instalando tecnologias de geração limpa, com destaque para a Malásia, Tailândia e Vietnã.
Esse cenário coloca a Ásia como a maior empregadora mundial em energias renováveis, com uma participação de 60% no total de vagas mundial.
Outro dado interessante apontado pelo relatório foi a participação de 32% das mulheres entre os profissionais atuando com tecnologias de energia renovável.
Segundo os responsáveis pelo relatório, as energias renováveis atendem a todos os principais pilares do desenvolvimento sustentável: ambiental, econômico e até social, com a geração de emprego e renda.
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