Julho, 2019 – Grande parte do crescimento socioeconômico do Estado do Rio de Janeiro está associado ao setor de gás e óleo. A Bacia de Santos é a maior bacia sedimentar offshore do país, nela são realizadas atividades de perfuração e exploração petrolífera em torno da costa litorânea. Essa bacia se estende desde o litoral sul do Estado do Rio de Janeiro até o norte do Estado de Santa Catarina, abrangendo uma área de cerca de 352 mil quilômetros quadrados.
A Bacia de Santos foi fundada em 1977 e, até hoje, é uma das maiores áreas de exploração de petróleo do Brasil. As cidades banhadas pela bacia tiveram suas realidades econômicas totalmente alteradas com essa fundação da década de 70. Em 2006, a economia local cresceu ainda mais com o anúncio feito pela Petrobras sobre a existência do petróleo no pré-sal, o qual é responsável por uma grande reserva de petróleo e gás natural encontrada em águas profundas, a mais de sete mil metros abaixo do nível do mar, abaixo de uma espessa camada de sal.
O recolhimento do petróleo do pré-sal gera, inevitavelmente, a necessidade do escoamento do gás natural, pois a liberação de ambos é associada. No entanto, a Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis – ANP limita a queima de gás por campo produtor. Com o crescimento da exploração de petróleo, portanto, aumenta a necessidade de campos que possam receber o escoamento do gás natural através de gasodutos até alguma unidade de processamento instalada na costa.
Por conta disso, a Bacia de Santos possui um conjunto de projetos que são chamados de “Etapa 2”. Esta segunda fase consiste na realização de construções que possibilitam a produção e escoamento de petróleo e gás natural na região do pré-sal dessa bacia. Segundo a Petrobras, parte do gás natural produzido nas plataformas é reinjetada nos reservatórios (subsolos) e a outra parte tem sido utilizada na geração de energia a bordo e exportado para terra através do Gasoduto Rota 1 – direcionado para Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA) em Caraguatatuba (SP) – e o Gasoduto Rota 2 que segue para o Terminal Cabiúnas (TECAB), em Macaé (RJ).
As principais empresas do circuito do Gás presente na ITA GAS&OIL
Levando em consideração a importância econômica do Gasoduto Rota 3 e da UPGN que estão sendo implantados nos Municípios do Conleste (Itaboraí e Maricá), a Ita Gas&Oil surge com o intuito de reunir empresas de diferentes ramos para o aprofundamento no “Circuito do Gás” bem como das oportunidades de negócios, novas tecnologias e meio ambiente. As principais empresas que atuam na região leste fluminense estão com presença confirmada no evento, dentre elas, destacamos a Petrobras, dos Consórcios Kerui/Metodo e Concremat/Encalso e da McDermott.
A chinesa Kerui Petroleum e a paulista Método Potencial são as empresas responsáveis pela construção da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) por meio do Consórcio KM. Já a Concremat, do grupo China Communications Construction Company (CCCC), e a Encalso, do grupo Encalso Damha, serão responsáveis pelas obras do trecho terrestre do Gasoduto Rota 3. Além dessas, destacamos que a presença da empresa americana McDermott, responsável pela construção do trecho submarino do Gasoduto Rota 3.
A presença das empresas integrantes dos consórcios na Ita Gas&Oil é de extrema relevância e importância para as pequenas e médias empresas do ramo, já que essas terão a oportunidade de apresentar seus serviços através da exposição em stands e participação nas rodas de negócios. Isso porque, além de serem responsáveis pela construção da UPGN e do GTR3, as empresas também serão responsáveis pela contratação de serviços de terceiros para a execução do projeto.
A Ita Gas&Oil acontecerá nos dias 24 e 25 de julho, em Itaboraí. Não perca a oportunidade de interfaciar com os grandes EPCistas da Petrobras. Para adquirir o seu stand e garantir a participação da sua empresa, entre no site www.itagaseoil.com.br
Fonte: Imprensa/CONLESTE