Por Marlon Pablo
A crise da Covid-19 mostrou que o Supply Chain, assim como qualquer setor, não estava preparado para rupturas na forma clássica de trabalho. Em todo o planeta, os operadores logísticos precisaram se reinventar.
“As rotinas diárias de soluções de problemas se mostraram frágeis e pouco eficientes quando nos vimos incapazes de contar com a totalidade de nossas equipes e limitados em nossa capacidade de produção e de abastecimento”, diz Alexandre Galvão, diretor da Pacer Logística.
Ele lembra que, com a pandemia do coronavírus, muitas empresas de logística se depararam com picos de abastecimento muito além dos normais. “O atendimento de segmentos como alimentício, e-commerce, farmacêutico ou telecom, como é o caso as operações da Pacer, nos colocou na contramão das quarentenas e das reduções de jornadas de trabalho”, descreve.
Para se adequar à nova realidade, a Pacer mudou seus processos, a fim de garantir a segurança de seus colaboradores e, ao mesmo tempo, atender à alta demanda.
“Alterações nas escalas dos Centros de Distribuição, para assegurar o mínimo possível de aglomerações e renegociação dos níveis de serviço com os clientes foram algumas das medidas adotadas pela Pacer”, conta Galvão.
O cuidado no contato com fornecedores e empresas de transportes também foi redobrado. O uso de máscaras, luvas e o distanciamento para manuseio das cargas passaram a ser obrigatórios.
Mas as transformações foram muito além dos processos internos. “Estamos observando como operações e mais automatizadas podem passar por momentos críticos com menos traumas”, afirma o executivo.
Segundo ele, empresas mais bem posicionadas tecnologicamente, com soluções mais leves e eficientes, como sistemas em nuvem, estão apresentando um bom desempenho na crise.
A Pacer vem buscando seguir esse caminho. “Remodelamos os fluxos internos de operação e reconfiguramos funções do nosso sistema de gerenciamento de estoques (WMS), visando à eficiência das operações”, informa.
Além disso, a Pacer vem promovendo uma série de conferências via web com fornecedores, que estão apresentando novas soluções. “Temos analisado as opções mais adequadas para este momento, principalmente as mais leves e eficientes, e avaliando quais os ganhos desses novos modelos em comparação com os oferecidos até então”, explica o diretor.
Para Galvão, a crise da Covid-19 obriga as empresas a refletir sobre o futuro das operações e em como lidar com situações semelhantes, de restrições de demandas e de circulação, mesmo que sejam em menor escala. “Estar preparados para enfrentar cenários de grande adversidade, com agilidade, flexibilidade e eficiência, é o principal aprendizado deste momento”, completa.
Fonte: Assessoria de imprensa