Junho, 2020 – Para Neoenergia, o combate às mudanças climáticas é um norteador de seus negócios, fortalecendo o seu compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas. Alinhada à política global da Iberdrola, sua controladora, a empresa possui a meta de neutralizar as emissões de carbono até 2050. Uma das estratégias é o massivo investimento em energia eólica, uma fonte limpa e renovável, que não emite dióxido de carbono em sua operação. Neste 15 de junho, quando é celebrado o Dia Mundial do Vento, a empresa reforça esse posicionamento. Até 2022, serão concluídos os complexos eólicos de Chafariz (PB) e Oitis (PI e BA), com a sua capacidade instalada triplicada, chegando a 1,6 GW.
A construção de parques eólicos tem diversas vantagens tanto no âmbito ambiental quanto no social, principalmente para o Nordeste, região onde fica a maior parte dos empreendimentos no Brasil. Apenas nas obras de instalação do complexo de Chafariz, foram criados mais de 800 postos de trabalho, a maioria para a população da região dos municípios de Santa Luzia e São José do Sabugi, no Sertão paraibano. Para garantir o emprego de mão de obra local, a Neoenergia oferece cursos de capacitação e integra a comunidade à realização do projeto. Além disso, como a área onde são instalados os aerogeradores é arrendada, os moradores ainda garantem renda com a geração de energia.
“A energia eólica tem um papel social muito importante. São regiões muitas vezes esquecidas e, quando o projeto chega, leva desenvolvimento e informação. Neste momento de pandemia, por exemplo, a empresa contribui com condições sanitárias na região, leva informação e protocolos de combate à doença que aquele município poderia não ter se não fosse a instalação dos parques”, diz Leandro Montanher, superintendente de Projetos Renováveis.
Em um momento em que a geração de empregos é necessária, cada MW de capacidade instalada em energia eólica cria uma média de 15 postos de trabalho, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).
“Uma oportunidade para a retomada da economia pós-pandemia é a aposta na agenda verde e a energia eólica neste sentido é uma força motriz da recuperação, gerando emprego e renda, com alto impacto para o desenvolvimento local e nacional”, afirma Thaisa Almeida, superintendente de Desenvolvimento de Negócios Renováveis da Neoenergia.
Descarbonização
Ainda de acordo com a ABEEólica, a cada MW, é evitada a emissão de 22,9 milhões de toneladas de dióxido de carbono, valor equivalente à emissão de aproximadamente 16 milhões de automóveis. Hoje, a Neoenergia tem capacidade instalada de geração eólica de 515,8 MW, em 17 parques eólicos, nos estados da Bahia, do Rio Grande do Norte e da Paraíba. O complexo Chafariz, com 12 parques, acrescentará 471,2 MW e o de Oitis, com 15, somará 566,5 MW a essa capacidade.
A previsão da Iberdrola é de destinar 34 bilhões de euros até 2022 para a descarbonização e eletrificação da economia, para projetos em todos os países de atuação do grupo, incluindo o Brasil. Com isso, contribuirá com as metas de reduzir a intensidade das emissões de gases do efeito estufa de forma gradual dos seus empreendimentos, chegando, em 2030, a 110 gramas de CO2 por kWh. Em 2050, as emissões deverão ser neutralizadas. Em busca desse objetivo, são essenciais os investimentos em energias renováveis, que são prioridade para a Neoenergia.
As fontes renováveis – hidrelétrica e eólica – representam hoje 86,8% da geração de energia na Neoenergia. Em 2022, esse valor deve chegar a 90%, superando o perfil brasileiro. “A energia eólica não seria tão sustentável sozinha. Quanto mais diversificada a matriz energética, mais importante para o setor, garantindo a confiança. Neste sentido, a energia solar fotovoltaica terá um papel importante. E, portanto, estamos também desenvolvendo projetos dessa tecnologia”, afirma Thaisa Almeida.
Dia Mundial do Vento
A data foi criada pelo Global Wind Energy Council (GWEC) para reforçar a importância dos investimentos em energia eólica, conselho do qual a Iberdrola Renewables faz parte. A previsão do GWEC, no Global Wind Report 2019, é de crescimento anual, em média, de 71 GW na capacidade instalada no mundo até 2024. O Brasil tem, hoje, 15,6 GW de capacidade instalada e, para a ABEEólica, esse número deve chegar a 22,5 GW, considerando leilões já realizados no ambiente regulado e contratos firmados no mercado livre.
A projeção do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2029), produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), é de que a participação da energia eólica no total da capacidade instalada da geração centralizada do Brasil vai saltar de 15% em 2019 para 39,5% em 2029. Os investimentos da Neoenergia para expandir os seus parques eólicos a colocam em posição de liderança neste cenário.
Fonte: Neoenergia