Por Severian Rocha
Outubro, 2020 – Sem projetos, sem propostas e sem debates nas TVs, este cenário das eleições 2020 que se mostra incerto nas grandes cidades brasileiras em relação ao futuro dos municípios.
Resolver dilemas importante como Habitação (15 milhões sem casa), Transporte, Saúde, Educação, Meio Ambiente, Saneamento (80% dos municípios não tem tratamento de água e esgoto) e Segurança, não parece ser uma tarefa fácil para milhares de candidatos, tanto para prefeito (a) quanto para vereador(a).
Problemas de violência é endêmica. Exemplo dessa situação é cidade brasileira no cidade do Rio de Janeiro. Jovens negros estão morrendo em larga escala.
O cenário brasileiro é cruel e desesperador, são 14 milhões de desempregados e há 28 milhões de sub-utilizados. A parcela dos mais pobres é a mais atingida. Lembrando que a Covid-19 afetou toda uma cadeia produtiva econômica no Brasil e no mundo e ainda deixa lastro de catarse social.
O FMI – Fundo Monetário Mundial -, pede urgência para os governos voltarem a gastarem recursos públicos para enfrentar a crise e o Coronavírusm, mas o governo federal vai na direção contrária
es de gastos num momento inadequado. Até FMI – Fundo Monetário Mundial -, pede urgência para os governos voltarem a gastar recursos públicos para enfrentar a crise e o Coronavírus.
No compromisso com a sociedade na última segunda – feira(18), a ONU lançou os ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que abre o tema da campanha Mudar o Jogo, que durará até o dia 15 de novembro e tem como meta central encaminhar este ODS aos candidatos(Prefeito(s) e Vereadores) dessas eleições 2020 que pregam a redução extrema da pobreza nas suas cidades.
Para a ONU-Brasil se os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio tiveram foco em redução da extrema pobreza, os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável cobrem todas as áreas que garantam uma vida digna em um planeta cuidado e capaz de manter a vida humana em harmonia com uma natureza preservada. São eles: erradicação da pobreza, segurança alimentar, agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura, industrialização, entre outros.
Eles oferecem orientações claras e metas para todos os países adotarem em acordo com suas prioridades e desafios ambientais de todo o planeta. OS ODS são uma agenda inclusiva. Ele combatem as raízes das causas da pobreza e nos unem para fazermos uma mudança positiva para as pessoas e para o planeta. “Erradicação da pobreza está no centro da Agenda 2030, assim como o comprometimento de não deixarmos ninguém para trás”, diz o administrador do PNUD, Achim Steiner. “A Agenda oferece uma oportunidade única de colocar o mundo em um caminho mais próspero e sustentável. Em diversas formas, reflete o objetivo do PNUD”.
Barcarena e as boas práticas
Quando se apontam caminhos para a administração pública municipal incorporar os ODS em suas atividades, encontra-se pouca literatura disponível. Um dos municípios que se destacam é o de Barcarena, no Pará. Seus dados levaram a um questionamento sobre o porquê um município específico ter resultados mais contundentes de localização de ODS na administração pública. As respostas para tal pergunta podem apontar novos caminhos a outros municípios.
A prefeitura da cidade paraense alinhou seu Plano Plurianual 2014-2017 aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e aos princípios da Agenda Pós-2015 é hoje referência nacional na implementação dos ODS. Lá houve a utilização dos mecanismos de Liderança, Estratégia e Controle durante duas gestões municipais e as metas atreladas aos ODS ajudaram a melhorar a eficácia da gestão municipal.
Para os candidatos acessarem o documento acesse https://gtagenda2030.org.br/mudarojogo/
Fonte: Imprensa/Agenda 2030