Por Carl Piquét
Fevereiro, 2021 – Institutos como IPEA, IBGE, FGV, BANCO CENTRAL, DIEESE, FMI que mensuram índices e apontam dados e indicativos socioeconômicos mostraram de forma unanime que o benefício do Auxílio Emergencial de R$ 600,00 e posterior de RS 300,00 promoveu rapidamente uma transformação histórica no país. Cerca de 14 milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza. Diversos setores produtivos, como de supermercados, material de construção e serviços voltaram a ter consumo dos seus produtos.
De acordo com varejistas do setor de material de construção, o Auxílio Emergencial, deu impulso de 70% nas vendas das lojas de produtos para obras e reformas. Na área de supermercado, em 2020, o setor teve um aumento acima de 6%. Em termos de retorno para o governo, o recurso devolveu cerca de R$ 1,5 bilhão(Dados/Outubro/20), ou seja o governo teve muito lucro com o forte consumo proporcionado com o beneficio pago para 68 milhões de brasileiros.
Na última pesquisa DATAFOLHA/JAN/21, mostra que de cada 10 brasileiros, 7 são a favor da manutenção do Auxílio Emergencial
Então, qual motivo de Paulo Guedes relutar em voltar com o Auxílio Emergencial de R$ 600 ou R$ 300, em plena pandemia do Covid-19? Os motivos são diversos: Discurso falacioso da tal quebra da PEC 95 – PEC TETO DE GASTOS, Paulo Guedes não tem projeto e não entende o papel social do benefício. Tirar da pobreza milhões de brasileiros e manter renda para outros contingente de pessoas que perderam a renda é GASTO ? Comprar R$ 15 milhões em Leite Condessado é investimento? Guedes quer que o Estado fique fora da “Economia “, e por fim, o gênio da economia quer aprovação primeiro das reformas tributária e administrativa e depois do povo já morto, ele chega com um pedaço de pão.