Agosto, 2021 – Entrevistada pelo AEPETV, a advogada do Sindipetro AL-SE, da FNP e também da AEPET Raquel Sousa, autora de boa parte das ações contra o desmonte da Petrobrás, reitera algo que está cada vez mais evidente para o povo brasileiro: o combate à corrupção e opção da Petrobrás pelo foco nas atividades de Exploração e Produção, em detrimento da atuação como empresa integrada, “do poço ao posto”, são apenas “desculpas para as verdadeiras negociatas, feitas inclusive com empresas mundialmente conhecidas por escândalos de corrupção”.
Raquel faz um resumo das diversas manobras jurídicas e omissões de lideranças políticas que aumentaram a vulnerabilidade da Petrobrás a interesses bem distantes da verdadeira missão e vocação da estatal, inclusive transferindo para terceiros a tecnologia que a Petrobrás levou anos para desenvolver. “Trata-se de entregar para os grandes conglomerados as nossas riquezas e nossa tecnologia”, resume Raquel. Segundo a advogada, somente a venda da NTS “faz o escândalo de Pasadena parecer troco de bala”
“AEPET, FUP, FNP e todo o povo brasileiro devem exigir coragem política do próximo governo para revogação dessas vendas. Ceder não evitou o impeachment. O povo não concorda com essa roubalheira”, resume a advogada.
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