Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2021 – O mês de novembro marca os 365 dias de atuação da Rio Indústria, Associação de indústrias do Estado do Rio de Janeiro, na retomada econômica para o setor. Formada por um grupo de empresários que atuam no setor industrial há mais de 20 anos, a entidade nasceu com o propósito de representar e harmonizar as necessidades e objetivos de diferentes setores industriais, incluindo o micro e o pequeno empreendedor. A celebração aconteceu no dia 22 de novembro, no Assador Rio’s, e reuniu autoridades políticas, empresários e líderes do Estado. Estiveram presentes no evento diversos parlamentares, secretários municipais e estaduais, como o presidente da Alerj, André Ceciliano, o Presidente da Câmara de Vereadores da Cidade do Rio de Janeiro, Carlo Caiado, o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Chicão Bulhões e o Secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione.
No primeiro ano de atividades, a Rio Indústria já mostrou a que veio. A agenda da Associação é pautada na busca de soluções e alternativas que atendam aos pleitos das indústrias do Estado. Liderada por Sérgio Duarte, empresário do setor alimentício, a entidade participou ativamente de importantes discussões com o Governo, Prefeitura e Alerj, oficializando pleitos de temas como: a prorrogação do prazo de adesão para Programa Especial de Parcelamento de Créditos Tributários e a extensão do prazo de recolhimento do valor devido à título de Substituição Tributária do ICMS.
A Rio Industria também se reuniu com o prefeito Eduardo Paes para apresentar propostas alinhadas ao Plano Estratégico Rio 2021-2024, como Requalificar 100 Km de vias públicas através Programa Bairro Maravilha para o acesso ao Distrito Industrial de Santa Cruz; Concluir a obra do BRT TransBrasil; Reduzir para 10 minutos o tempo médio necessário para a emissão de Alvarás para estabelecimentos de baixo e médio risco; Ter a Cidade do Rio de Janeiro como anfitriã da Rio+30 em três encontros de cúpula ou reuniões internacionais político-econômicas de alto nível e instalar dois escritórios regionais de organizações internacionais na cidade.
O presidente da Associação de Indústrias de Estado do Rio acredita que o estado já deva sentir os efeitos dos investimentos decorrentes da concessão dos serviços da Cedae em 2023 e da rodovia Presidente Dutra. Na análise de Sérgio Duarte, há otimismo em relação ao setor para o ano de 2022, muito por conta da entrada do Rio no novo Regime de Recuperação Fiscal e outras iniciativas. Na avaliação do empresário, a união entre diferentes poderes pode auxiliar na arrecadação e na atração de novos investimentos. Outro ponto destacado por Sérgio Duarte foi a discussão sobre a Rota 4B, gasoduto que traria o gás da Bacia de Santos, para Itaguaí, na Baixada Fluminense.
“Nós acreditamos no forte potencial da indústria do Rio de Janeiro. Seguimos em busca para defender e representá-la em todas as esferas cabíveis. Todos da Associação fundaram suas indústrias no Estado e conhecem a fundo as particularidades das categorias. Isso é fundamental”, ressalta Sérgio Duarte. O empresário ressalta que o atual ambiente econômico do Estado do Rio de Janeiro já é melhor do que no início de 2020, afinal, fatos antes previstos não chegaram a se concretizar, como o atraso de salários de servidores e o estado ser expulso do regime fiscal, tudo isso durante a fase mais aguda da pandemia. “O Rio contrariou as previsões negativas e estamos otimistas com a entrada do estado no regime de recuperação fiscal em 2022, um regime de dez anos que tem tudo pra mudar as finanças do estado. Em 2023, já sentiremos os efeitos dos investimentos decorrentes da concessão da CEDAE e da nova concessão da rodovia Presidente Dutra, cujo governo prevê investimentos de R﹩ 14,8 bilhões ao longo do tempo de contrato”, destaca.
Hoje, a indústria responde por 24% da economia do Estado do Rio de Janeiro, sendo a segunda mais importante do país. Distribuídas por todas as regiões do Estado, estão 25 mil plantas industriais dos mais diversos portes: micro, pequenas, médias e grandes empresas, que empregam 580 mil funcionários com carteira assinada e possuem massa salarial de R﹩ 33 bilhões ao ano, fazendo a roda da economia fluminense girar.