Por Severian Rocha
1º de Maio é comemora em todo o mundo como o Dia Internacional do Trabalho. A data foi escolhida como homenagem a uma greve geral que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, centro industrial dos Estados Unidos. Neste dia, os trabalhadores revoltados com as condições desumanas de trabalho saíram às ruas para fazer suas reivindicações.
Entretanto, em cada lugar do mundo a celebração tem uma característica que vai de direitos trabalhistas até ao direito de poder viver, do combate ao racismo, da preservação do meio ambiente entre outras reivindicações importantes.
Quando nos reportamos ao Brasil, muitas bandeiras são levantadas neste Dia 1º de Maio: vão desde de conseguir um emprego, de ter renda para comer e morar e, até o mais grave, de sobreviver ao aumento expressivo da criminalidade no país.
De acordo com o CAGED, o setor da Construção Civil, é o que mais vem empregando no país. São mais de 200 mil empregos criados com carteira assinadas nos últimos 02 anos. Mesmo em tempos de pandemia COVID-19, (que matou mais de 600 mil pessoas), ainda assim, estamos vivendo uma hiato do patamar ideal para o mercado de trabalho no país.
Desde 2016, diversos mecanismos criados por instituições públicas e privadas inibiram criação de novos empregos , tais como: Reforma Trabalhista, PEC do TETO DE GASTOS (congelando todos os investimentos públicos), PETROBRAS (cortando radicalmente os investimentos no desenvolvimento do país), paralização dos investimentos do BNDES, falta de crédito para pequenas e médias empresas, Política “Estatal” de violência contra moradores de comunidades, terras Indígenas, terras Quilombolas ou seja: saímos do Brasil, do BEM ESTAR antes de 2016, para a uma catarse social: BRASIL, o país do MAL- ESTAR.
O resultado, é o descontrole generalizado na economia sufocando trabalhadores e o Brasil como um todo. Óleo de cozinha custando R$ 20,00, gasolina custando R$ 7,00, tarifa de luz subindo mais de 80% e botijão de gás de cozinha custando R$ 120,00, esse é o atual momento do trabalhador brasileiro.
Não há o que comemorar!!!