“Sou o único candidato a presidente da República que tenho coragem de entrar numa favela, sem colete de segurança. E já não é agora, quando eu era presidente eu entrava. E as pessoas falavam ‘vai com cuidado, porque o Bolsonaro é amigo dos milicianos. Você vai com cuidado’. E eu ia, eu ia, sabe por que? Eu acredito no povo”, disse.
O ex-presidente afirmou que fez uma caminhada exuberante no Complexo do Alemão, um dos maiores complexos de favelas do Brasil e lá não tinha bandidos, mas homens e mulheres que acordavam às 5h da manhã para trabalhar.
“Os bandidos o senhor sabe onde estão. Um vizinho seu tinha 100 armas dentro de casa, o senhor sabe. Esse não era da favela do Complexo do Alemão, esse, quem sabe, morava num apartamento numa avenida Copacabana. E por que achar que bandido está só no lugar dos pobres? Os grandes bandidos estão no lugar dos ricos. Os pobres são trabalhadores”.
Lula também criticou o uso da máquina pública por Jair Bolsonaro na campanha pela reeleição. “Eu tive 6 milhões de votos a mais do que você com toda essa gastança que você fez. Se pegar todos os presidentes desde Deodoro até agora ninguém colocou 10% do dinheiro que o senhor colocou”, afirmou, acrescentando que vai voltar ao Complexo do Alemão porque não foram os presos que votaram nele. “Foi o povo brasileiro”.