São Paulo, 20 de outubro de 2022 – Como parte do compromisso da Dow de reduzir o plástico no meio ambiente e fornecer soluções de economia circular por meio da inovação, a empresa acaba de implementar no Brasil uma solução original para reaproveitar plástico descartado e reciclado.
Com a parceria da da Eixo SP Concessionária de Rodovias S.A, do Grupo Ecological e da Stratura Asfaltos S.A, e após mais de um ano de estudos e testes em laboratório, foi realizada a primeira pavimentação de estradas no Brasil que utiliza plásticos pós-consumo em sua composição. Inédita no país, a aplicação experimental desta tecnologia sustentável foi realizada no segmento de trecho da Rodovia Washington Luís em Rio Claro, do quilômetro 170+650 ao 171+650, no sentido São Carlos (capital-interior).
Com base em seu modelo de economia circular, a Dow, juntamente com seus parceiros, desenvolveu uma formulação asfáltica modificada que dá uma nova vida útil às embalagens plásticas flexíveis, evitando que acabem como resíduos em um aterro sanitário, ou no pior dos casos no meio ambiente. Além disso, esta nova tecnologia não só oferece uma solução possível para o gerenciamento de resíduos plásticos, mas também permite que a vida útil das estradas seja prolongada na comparação com o asfalto convencional.
“A Dow está profundamente comprometida com o meio ambiente e acredita em uma verdadeira economia circular do plástico. Este projeto é prova disso. Nele, aproveitamos o plástico pós-consumo produzido, coletado e reciclado em um trecho de rodovia que apresentará melhor desempenho em relação ao asfalto convencional. Assim, estamos dando uma segunda vida ao plástico e gerando valor por meio de sua aplicação”, ressalta Ivan Trillo, Gerente de Sustentabilidade da Dow.
Mercado potencial
As estradas de asfalto são uma parte vital da nossa infraestrutura. O Brasil possui mais de 1,7 milhão de estradas, dos quais somente 211.468 km são pavimentados, o que representa 12,3% do total. Apenas nesse primeiro quilômetro de teste em campo, foram usadas cerca de 200 mil embalagens plásticas, o que demonstra claramente o tamanho do impacto positivo que a aplicação dessa tecnologia pode gerar.
“Se esta tecnologia fosse utilizada em todas as rodovias asfaltadas do Brasil, mais de 80 bilhões de embalagens plásticas de alimentos poderiam ser eliminadas do meio ambiente” afirma Assis Villela, gerente de pavimentação da Eixo SP.
O uso pesado e os desafios ambientais ameaçam a integridade das estradas e a segurança dos motoristas. Os resíduos plásticos são uma questão mundial. Novos usos do plástico reciclado são necessários para uma economia circular robusta. A tecnologia Dow utilizada no projeto não apenas removem os resíduos do meio ambiente, mas também ajudam a proporcionar estradas mais duráveis e resistentes, atuando diretamente nas duas frentes.
“Desenvolver resinas termoplásticas recicladas pós-consumo é nossa especialidade, e poder fazer parte de um projeto como esse, que tem foco em sustentabilidade e economia circular reforça substancialmente os valores de nossa empresa.” – Fábio Arcaro Kühl, Diretor Executivo do Grupo Ecological.
“As misturas asfálticas foram avaliadas por meio de ensaios laboratoriais e mecânicos de alta performance, atestando que o novo Asfalto com Plástico Reciclado é uma alternativa altamente viável para aplicação em rodovias de elevado desempenho.” – Emerson Maciel, Gerente de Soluções de Engenharia da Stratura Asfaltos.
Além de dar bom uso aos resíduos plásticos e mantê-los fora dos aterros, o pavimento modificado com plástico pós consumo pode ajudar a reduzir: emissão de gases de efeito estufa, consumo de energia e necessidades de recapeamento.
“Elvaloy™ pode melhorar o desempenho do asfalto em condições extremas de alta e baixa temperatura para ajudar a evitar deformações permanentes e rachaduras, fazendo com que as estradas durem mais tempo, com mais resistência”. – Renata Pimentel, Cientista de Serviço Técnico e Desenvolvimento da Dow.
Ao redor do mundo a aplicação de pavimentação com a tecnologia Elvaloy™ da Dow já resultou em mais de 100 toneladas métricas de resíduos o desviadas dos aterros sanitários, em mais de 600 km de pistas no total de 11 países, incluindo agora o Brasil.