Os condomínios brasileiros estão cada vez mais preocupados com o conforto, comodidade e infraestrutura para seus moradores. Pelo menos é o que mostra o levantamento feito pela fintech exclus
iva para condomínios CondoConta, que tem como clientes 3 mil condomínios brasileiros. O levantamento da fintech apontou que as solicitações de crédito para obras e reformas são 4 vezes maiores comparadas às demandas relacionadas à segurança.
Segundo o banco, que tem mais de 400 mil usuários, residentes e vizinhos em todo o Brasil, 49% do total de solicitações de crédito tem como objetivo a realização de obras e reformas. Apenas 12% têm como destino melhorias de segurança e 2% do capital solicitado é voltado para instalação de portarias remotas.
“A discrepância dos números se deve ao planejamento desses condomínios, nem sempre reformas e obras para garantir a comodidade e uma melhor qualidade na infraestrutura desses empreendimentos são colocadas como prioridade, como é feito no caso da segurança dos condôminos”, diz Rodrigo Della Rocca, CEO e cofundador do CondoConta.
“Além disso, o valor necessário para obras e reformas tende a ser muito maior do que o necessário para a implantação de uma portaria remota, por exemplo, o que faz com que o pedido seja necessário somente para investimentos maiores. São várias transformações que estamos vivenciando no mercado condominial, desde energia até segurança, vemos construtores e incorporadores plugando uma série de tecnologias assim como condomínios mais antigos buscando sua evolução depois de décadas da sua construção”, pontua Rodrigo.
Dentre as cidades que mais solicitam crédito para diversos fins, como obras de infraestrutura, reformas, instalação de energia solar, segurança, entre outros, São Paulo se destaca com mais de R$2,7 MM em 2022. A capital paulista é seguida por Florianópolis, com R$2,2 MM; e Recife, com mais de R$1,4 MM em solicitações de financiamento. Somente em 2022, a fintech disponibilizou mais de R$ 100 milhões em seus créditos, sendo R$11 milhões em financiamento para os condomínios brasileiros, onde R$4,3 milhões aconteceram no primeiro trimestre do ano.