Zurich Airport Brasil e Consórcio formado pela Construtora Barbosa Mello e Engeform Engenharia assinam contrato para obras do Aeroporto de Macaé (RJ)

A Zurich Airport Brasil, concessionária dos aeroportos de Macaé, Florianópolis e Vitória, e as construtoras Barbosa Mello (CBM) e Engeform Engenharia firmaram contrato para a construção da nova pista do Aeroporto Joaquim de Azevedo Mancebo, localizado na cidade de Macaé (RJ). O investimento da concessionária suíça é de R$ 220 milhões.

O consórcio será responsável pela implantação da nova pista de pousos e decolagens, incluindo as atividades de desenvolvimento do projeto executivo, terraplenagem, drenagem, tratamento de solos, pavimentação, sinalização e balizamento. Também faz parte do escopo a relocação de equipamentos de auxílio à navegação e revestimento vegetal. O projeto prevê, ainda, a realização de trabalhos na infraestrutura do local com a construção de taxiways e ampliação do pátio de aeronaves de asa rotativa.

A nova pista terá extensão de 1.410 metros e permitirá o pouso e a decolagem de aeronaves de maior porte, como o jato EMB 195, mudando a categoria da base aeroportuária. A previsão de início dos trabalhos é junho deste ano.

“A nova infraestrutura de pista visa atender o crescente potencial da operação offshore na Bacia de Campos e irá contribuir para um novo ciclo de desenvolvimento da cidade, aliando a vocação turística da Costa Fluminense a um aeroporto adequado para operação offshore e comercial” afirma Ricardo Gesse, CEO da Zurich Airport Brasil.

Atualmente, o Aeroporto de Macaé responde por cerca de 55% das operações offshore na região, o que representa um aumento de 120% em sua participação no mercado desde o início da concessão ao grupo suíço, em 2019.

“O investimento da Zurich Airport amplia a infraestrutura logística e aumenta a competitividade do estado, impulsionando nosso crescimento e comprovando que o Rio de Janeiro voltou a ser atrativo para grandes empresas e empreendimentos nacionais e internacionais. Além disso, beneficia Macaé e o Norte Fluminense, região que é um dos motores da economia fluminense” afirma, Vinicius Farah, secretário de Desenvolvimento Econômico, Industria, Comércio e Serviços.

A obra está prevista no contrato de concessão do aeroporto, como contrapartida a ser executada pela administradora do aeroporto, com prazo de execução de até 2 anos. O consórcio de construtoras estima a geração de cerca de 380 empregos diretos e indiretos. Mesmo com a obra em andamento, os voos de aeronaves de asa rotativa, como helicópteros, que hoje são o principal movimento do aeroporto, continuarão operando de maneira regular.

 

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