O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates e o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Vieira deram a notícia mais aguardada do governo nos últimos 100 dias, a mudança na Política de Paridade Internacional(PPI) ou melhor para ficar mais claro: mudar os preços dos combustíveis da PETROBRAS.
Grupos pró PPI reclamaram bastante, pois queriam a manutenção do lucro (dividendos) da estatal brasileira continuasse a beneficiar acionistas internacionais. Algo em torno de alguns bilhões a mais no bolso. Na contrapartida dessa política que prejudicava violentamente o Brasil: gerava inflação alta, preços dos alimentos disparavam, insumos diversos utilizados nas industrias de transformação ficavam mais caros, além do transporte de fretes, que quase ficou inviabilizado no dia a dia, dificultando criação de novos empregos entre outras ações negativas era puxado pelo Sindicatos dos Petroleiros, pelo presidente LULA, economistas e grupos empresariais prejudicados pela LAVA-JATO (de Moro/Temer/Deltan) e, pelo fim da política de CONTEÚDO LOCAL, que ferrou com a Construção Civil, Setor Naval e Indústria Pesada.
Enfim, falta cair os JUROS ALTOS, mantida pelo Campos Neto, atual presidente do Banco Central.
“O novo modelo maximiza vantagens que a Petrobras tem a nosso favor, sem se afastar da referência internacional de preços. Abrasileirar significa levar nossas vantagens em conta sem tirar o Brasil do contexto internacional. Preservar o resultado econômico alto e não descer a rentabilidade. Faremos o melhor preço dentro de nossas possibilidades, usando para esse efeito a autossuficiência conquistada em anos e anos”, disse Jean Paul Prates – PETROBRAS
Mais detalhes do fim da PPI da PETROBRAS
≡ GASOLINA — Para a gasolina A (sem misturas), a redução é de R$ 0,40 por litro. Com a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol para a composição da gasolina comercializada nos postos, o preço médio ao consumidor pode sair de uma média de R$ 5,49 para R$ 5,20 por litro.
≡ DIESEL — A redução no diesel é de R$ 0,44 por litro para as distribuidoras. Com a mistura obrigatória de 12% de biodiesel, a tendência é de que o preço médio ao consumidor na bomba passe R$ 5,57 para R$ 5,18 por litro.
≡ GÁS DE COZINHA — O gás de cozinha terá redução de R$ 0,69 por kg no preço médio. A estimativa é de que o preço médio ao consumidor chegue a R$ 99,87 pelo botijão de GLP de 13kg. A primeira vez que o preço pode ser menor que R$ 100 desde outubro de 2021.
≡ IMPORTANTE — O valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto depende de outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da revenda.
≡ O QUE MUDA — Na formação de preços, a companhia busca evitar o repasse da volatilidade do mercado internacional e da taxa de câmbio ao consumidor. Houve anos em que a política de paridade ao dólar resultou em mais de 100 reajustes em um ano. A partir de agora, a empresa levará em conta a sua capacidade de atuar de produção e de atuação no mercado interno. O mercado internacional segue como referência, mas não como uma “amarra”.