Dezembro, 2023 – Apesar do crescimento dos empregos com carteira assinada ter tido um aumento considerável no Brasil, algo em torno de 8%, como mostrado pelo CAGED de novembro passado, o consumo das famílias continua baixo. Juros acima de 10%, renda dos brasileiros baixa, empregos precarizados ou “BICOS” e pouco crédito na praça são fatores que em muito favorece um desempenho ruim nas vendas de natal para casa e decoração(produtos para reformas e acabamento), principalmente lojistas pequenos e médios.
Esses lojistas pequenos e médios, que possuem entre seus principais clientes pessoas assalariadas que ganham entre Zero e Três salários mínimos pararam de consumirem produtos que não sejam de extrema necessidade. Aquela onda formiguinha da pandemia – COVID 19, que levou milhões de pessoas para o home office gerando uma corrida para pequenas obras e reformas residenciais por todo o Brasil.
Guilherme Carlos, dono de uma loja de material de construção na região central do Rio é um desse pequenos comerciantes que viu em muito seus clientes sumirem nesses últimos meses: “ Estou me virando no que dá para fazer de estratégia comercial para vender mais. Mesmo numa época de festas de final de ano, o consumo dos produtos de revestimentos e acabamento na minha loja ou entre os pequenos e médios lojistas está muito fraco. Digo, está quase parando. O Lojista ainda complementa: ” Ainda assim, acho que o setor da construção em geral irá voltar ao seu normal nos próximos anos”.
Lógico que o diagnóstico real das vendas do natal de 2023 só teremos entre janeiro e fevereiro de 2024, quando os principais institutos de pesquisas brasileiros divulgaram os balanço das vendas do varejo em relação aos festejos de final de ano. No mais, 2024 está em cima e vamos converter ações em negócios positivos para acadeia produtiva da construção.