O Estado do Rio de Janeiro vive há décadas uma falência estrutural passando por grupos econômicos atrasados, sociedade civil e políticos, em especial destacamos a prisão dos últimos seis (6) governadores.
Nestes últimos dias, o Prefeito Eduardo Paes (PSD), divulgou na mídia que empresas do Consórcio Parque de Piedade, localizado no Bairro de Piedade, -Zona Norte- RJ, formado pelas empresas Hydra Engenharia e Saneamento, Fábio Bruno Construções e Biovert Florestal e Agrícola sofreram por criminosos cobranças de R$ 500 mil para liberar às obras do Parque de Piedade, antiga sede da Universidade Gama Filho, um complexo gigante de prédios que foi derrubado no final do ano passado. O Jornal O Globo, fez uma reportagem e realmente se comprovou essas exigências dos criminosos do Morro do Urubu e Morro do 18, ambos morros da região do entorno do terreno das obras.
O ESG, a sigla em inglês para Environmental, Social and Corporate Governance, (ambiente, social e governança corporativa), é um conjunto de políticas utilizados para orientar empresas, investimentos e escolhas de consumo focadas em sustentabilidade.
No final do anos passado, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e a Polícia Federal já tinham feito ações na zona Oeste do Rio, aonde milicianos também cobravam taxas das construtoras Tenda, MRV e Direcional para levantarem prédios residenciais nos Bairros de Campo Grande e Santa Cruz. Nesta operação a Deputada Lucinha (PSD) foi afastada do cargo, acusada de proteger o grupo de milicianos e o chefe da milícia se entregou, o Zinho para à Polícia Federal.
É inaceitável o Rio de Janeiro passar por uma situação deste patamar de criminalidade que afeta os empregos, os investimentos, o desenvolvimento da cidade como um todo, não só no Centro(vazio) e Zona Sul, mas leva transformação para bairros da Zona Norte e Oeste.
Leia a matéria – Três bandidos fizeram ameaças a consórcio responsável por obra do Parque Piedade: ‘Ou paga ou para’ | Rio de Janeiro | G1 (globo.com)