Projeto utilizou mais de 13 toneladas de aço em 556,2 m² de área construída
Originalmente construído em 1702, o Forte São Francisco Xavier da Barra, localizado no 38º Batalhão da Infantaria, em Vila Velha, no Espírito Santo, é um reflexo palpável dos mais de 300 anos da história capixaba. Assim, o projeto de revitalização – Pátio Vista do Forte ArcelorMittal – recentemente aplicado nesse patrimônio se destaca pelos materiais utilizados, com a construção industrializada em aço sendo vital para conferir uma distinção clara entre as estruturas antigas e as novas, e pela requalificação do uso do Forte.
Alexandre Gama, Gerente de Desenvolvimento de Construção da ArcelorMittal Brasil e membro do Comitê Executivo do CBCA afirma que o sistema construtivo em aço garantiu ainda a menor intervenção possível, sem agressão ao valor histórico do monumento. “Outra grande vantagem foi a possibilidade de uma montagem mais agilizada e eficiente, o que também resultou em uma significativa diminuição de impactos nas áreas históricas mais sensíveis”.
Gama também explica que a entrega do Pátio Vista do Forte eleva a construção industrializada a um novo patamar de excelência, já que a utilização do aço deixa claro como é possível harmonizar elementos históricos com a inovação que o material proporciona. “A engenharia da ArcelorMittal superou ainda os desafios de construir com aço em regiões costeiras, implementando um avançado sistema anticorrosivo que não apenas garante a durabilidade da estrutura, mas também prova que construções em aço podem florescer em ambientes marinhos”.
O projeto foi submetido ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e à Diretoria de Patrimônio Histórico-Cultural do Exército, que analisaram e sugeriram adequações para a precaução de prejuízos ao patrimônio. Isso porque era imprescindível que seus elementos e características fossem respeitados.
Para o Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), o sistema construtivo em aço permitiu que a revitalização do forte ocorresse em ambiente controlado, com um canteiro de obras mais limpo, em que as peças chegaram prontas para a montagem. A flexibilidade do aço proporcionou ainda uma liberdade criativa aos arquitetos responsáveis pelo projeto, o que permitiu a criação de estruturas inovadoras e mais esbeltas. Dessa forma, o CBCA acredita que a construção industrializada não apenas otimiza os processos construtivos, mas também estimula a expressão artística, representando uma abordagem moderna e, especialmente, sustentável para a construção civil.
Fonte: CBCA