Goiânia recebe Dia Nacional da Construção Social

Evento, voltado para trabalhadores da construção civil, ocorre no dia 17 de agosto

Agosto, 2024 – Goiânia vai sediar a 17ª edição do Dia Nacional da Construção Social (DNCS) no dia 17 de agosto. O evento, promovido pelo Sinduscon-GO, será um dia voltado para a saúde, lazer e cidadania dos trabalhadores da construção civil e suas famílias. Haverá café da manhã e sorteio de brindes durante o evento. Para participar, é necessário realizar a inscrição através do link fornecido no convite. O DNCS ocorrerá das 8h às 12h, no Clube Antônio Ferreira Pacheco.

Carolina Lacerda -Gerente de Desenvolvimento-
Imobiliário da Vega Incorporações. Divulgação

Reconhecido como o maior evento de Responsabilidade Social do setor de construção, o DNCS deste ano traz o tema ‘Vida, Sua Melhor Obra!’, enfatizando a valorização, segurança, inclusão e bem-estar dos trabalhadores da construção civil. “A iniciativa destaca a importância de práticas que garantam a segurança dos trabalhadores, buscando reduzir acidentes e proporcionar condições adequadas de trabalho”, destaca Renato de Sousa Correia, Presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

O Dia Nacional da Construção Social foca na segurança, inclusão e bem-estar dos trabalhadores, destacando a valorização da força de trabalho e a promoção de um ambiente inclusivo como essenciais para o desenvolvimento sustentável do setor. O evento, alinhado ao projeto “Responsabilidade Social na Indústria da Construção” da CRS/CBIC em parceria com o Sesi Nacional, visa implementar ações que melhorem a vida dos trabalhadores, enfatizando a responsabilidade social como um valor fundamental na construção civil.

A construtora goiana Vega Incorporações estará presente representando boas práticas para proteção dos trabalhadores nos canteiros de obra. “ Buscamos atender todas as normas de segurança nos Canteiros, contando com auditorias internas e externas que acompanham documentalmente e as instalações das obras, além de um corpo de técnicos coordenados por uma engenheira de segurança para acompanhar os canteiros”, afirma Carolina Lacerda, diretora de marketing da Vega Incorporações.

O desempenho econômico da construção civil no primeiro semestre de 2024 mostra uma estabilidade no nível de atividade, com o setor alcançando 49,9 pontos em junho, o maior patamar dos últimos 12 meses, de acordo com dados do CBIC. O mercado de trabalho também teve um crescimento significativo, com a criação de 159.203 novos postos de trabalho formais, sendo a construção de edifícios o segmento que mais gerou empregos. Goiás está entre os cinco maiores geradores de empregos no setor.

Acidentes e segurança do trabalho 

Apesar dos avanços no setor da construção, como a valorização da força de trabalho e a promoção de um ambiente inclusivo, ainda há desafios significativos a serem superados. O alto custo da construção, a carga tributária elevada e a escassez de mão de obra qualificada continuam a ser grandes preocupações. No entanto, as expectativas dos empresários permanecem otimistas, impulsionadas por fatores como a redução das taxas de juros, novas medidas do Programa Minha Casa, Minha Vida e um cenário econômico mais favorável.

Diante desse cenário, a Vega tem incentivado a capacitação e qualificação profissional no mercado. “Oferecemos treinamentos constantes para as equipes de obra, além de programas de incentivos ao colaborador como capacete dourado, residência para engenharia civil, além de buscar um ambiente de trabalho que traga uma melhor qualidade de vida para o colaborador com distribuição de frutas, ginástica laboral, e outros”, pontua Carolina Lacerda.

Em maio de 2024, a Taxa de Frequência (TF) de acidentes por milhão de horas-homem trabalhadas foi de 10,3, e a Taxa de Gravidade (TG), que mede os dias perdidos por acidentes, foi de 94,2, ambas classificadas como “muito boas”. As lesões mais comuns no setor ocorreram nas mãos (0,10%) e nos pés (0,06%), enquanto outras partes do corpo apresentaram incidência abaixo de 0,03%. Esses dados são da 39ª Pesquisa ABRAINC sobre Acidentes de Trabalho em Obras, que abrangeu 913 canteiros e 79.136 operários, dos quais 42% eram mão de obra própria das empresas.

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