Outubro, 2018 – No dia 1 de outubro, comemora-se o Dia do Idoso. Em projeção divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira está em trajetória de envelhecimento e, até 2060, o percentual de pessoas com mais de 65 anos passará dos atuais 9,2% para 25,5%. Ou seja, 1 em cada 4 brasileiros será idoso. Tendo esses dados em vista, quando se trata de construção residencial, é necessário ter em mente ambientes com itens de acessibilidade, que contemplem a pessoa idosa, adotados ainda na fase de projeto, envolvendo as áreas de arquitetura, civil, elétrica, eletrônica, mecânica e hidráulica.
Um exemplo é o da Rôgga, construtora e incorporadora consolidada no Norte e Litoral Norte Catarinense. Todos os residenciais são projetados e concebidos com itens de acessibilidade, desde a entrada do empreendimento, passando pelas áreas comuns, até chegar no próprio apartamento. A construtora respeita a norma 9050 da ABNT, que estabelece diretrizes e critérios básicos para a promoção da acessibilidade, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.”Procuramos atender com muito cuidado as questões de acessibilidade, o dimensionamento interno dos ambientes, para que o idoso, pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida realmente tenha condições de morar e se locomover bem”, ressalta Caroline Cavalheiro, arquiteta e urbanista da construtora.
A profissional ressalta que a Rôgga adota a diretriz da Caixa Econômica Federal, que solicita que 3% das unidades habitacionais sejam adequadas para idosos, pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida, sem custos adicionais ao futuro morador. Sendo assim, uma parcela dos apartamentos térreos dos empreendimentos são adaptados, com circulações que permitam áreas de manobras adequadas para cadeiras de rodas. A sacada é entregue com porta adequada e sem desnível abrupto entre sala e sacada. O banheiro destas unidades têm tamanho maior, com lavatório de canto sem coluna ou coluna suspensa, bacia sanitária sem furo frontal com altura de 43 a 45 cm, barras de apoio nas regiões da bacia sanitária, box e lavatório; box no nível do banheiro com queda para o ralo; e porta com abertura para fora do cômodo.
Os itens de acessibilidade também estão nas áreas comuns e de lazer. Por exemplo, seus acessos têm pavimentação com revestimento adequado e caminhos sem desníveis ou degraus, privilegiando planos inclinados ou rampas, para que o idoso, pessoa com deficiência física ou com mobilidade reduzida possa se locomover por todo o empreendimento com autonomia. Os lavabos também são dimensionados e adequados conforme a normativa. Além disso, as áreas de garagem têm vagas adaptadas e, em casos de emergências e rotas de fuga, há um espaço na escada das torres para que a pessoa possa aguardar ser resgatada. Os sensores de iluminação das áreas comuns também foram pensados como alternativa para evitar preocupações ou acidentes.
“É necessário entender a norma de acessibilidade não somente para atender uma legislação, mas como uma necessidade de inclusão social”, sublinha a arquiteta, frisando também que, além de beneficiar a população, o custo de implantação dos itens de acessibilidade é de baixo impacto, encarecendo menos de 1% do valor final da obra. Já adaptar um empreendimento pronto pode elevar o orçamento da obra em até 25%.
Fonte: Imprensa/ Rôgga Empreendimentos