Janeiro, 2019 – A Automação Industrial é vista mundialmente como uma das áreas mais promissoras quando se fala em indústria. Com um tamanho de mercado estimado em US$ 202.42 bilhões até 2030, essa tendência promete um ambiente de trabalho mais seguro, porém, muitos temem um impacto negativo no mercado de trabalho.
A Protaquions, que tem entre seus clientes a Embraer, é uma das fornecedoras de automação no país. Segundo o engenheiro de projeto da empresa, Rogério Siqueira, o mercado de trabalho passa por uma restruturação, semelhante à revolução industrial.
“O mercado sempre passa por um processo de seleção natural. Se analisarmos a evolução da indústria desde o período feudal até os dias de hoje, percebemos que muitas funções foram extintas, e outras reduzidas, porém, os novos postos surgem. Quanto mais empregos deixam de ter demanda, maior é a oferta de outros cargos. À medida que a mão de obra manual reduz, maior a geração de novos empregos e de crescimento no padrão salarial. As pessoas continuarão empregadas, porém, suas áreas de atuação vão mudar, saindo cada vez mais da área de trabalho manual, e entrando em trabalhos intelectuais, possibilitando ao trabalhador atividades mais criativas”, explica Siqueira.
A teoria de que a automação afeta de forma negativa os empregos também foi contestada por um relatório de análise de mercado da Deloitte. Segundo a multinacional, a automação industrial ajudou na criação de 3,5 milhões de postos de trabalho, ao mesmo tempo, em que tirou 800 mil no período de 2001 a 2015. Outro ponto a ser destacado, é que a pesquisa da McKinsey mostrou que só 5% dos atuais empregos podem ser submetidos a automação completa, enquanto a tecnologia facilitará as operações, economizando 45% do tempo de um colaborador.
Em meio a especulação sobre a automação que ameaça tirar empregos, existem vários relatórios de mercado e pesquisas que mostram o contrário. E os líderes empresariais parecem estar bem otimistas com o trabalho da automação industrial.
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Fonte: Imprensa/Protaquions