Outubro, 2019 – Muitos casos de problemas com infiltrações, eflorescências e vazamentos são consequências da ausência do projeto de impermeabilização Segundo o IBI — Instituto Brasileiro de Impermeabilização estima-se que os serviços executados depois de constatado o problema podem representar de 10 a 15% do custo total da obra. “O montante dos gastos de recuperação e manutenção podem superar 2,5% do PIB, segundo estimativas do mercado. Em muitos casos a origem é devido à ausência ou inadequada impermeabilização”, afirma o diretor executivo do IBI, Eng.º José Miguel Morgado.
A impermeabilização tem a função de impedir a passagem indesejável de fluidos e principalmente da água e vapores, permitindo a funcionalidade e durabilidade da construção, além de proteger dos inúmeros problemas patológicos que poderão surgir com a infiltração e outros componentes agressivos da atmosfera (gases poluentes, chuva ácida, ozônio), que contribuem para a deterioração e degradação.
Dados do IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização) apontam que a umidade corresponde por 85% dos problemas encontrados nas construções brasileiras. Causada pela infiltração de água, é um dos problemas mais frequentes nas edificações, podendo causar problemas a saúde dos moradores. “A impermeabilização é considerada um dos sistemas de proteção da edificação que garante segurança para a estrutura como também para seus usuários. Para evitar estes problemas e manter uma edificação segura, durável e saudável, é necessário utilizar produtos de boa qualidade que garantam a estanqueidade da mesma” explica José Miguel.
Segundo levantamentos de construtoras na cidade de São Paulo, a impermeabilização representa 32% dos problemas construtivos, seguido de caixilho com 14% e instalações em geral com 12%, conforme mostra o gráfico ao lado.
No Brasil, as primeiras normas foram elaboradas por técnicos em impermeabilização em 1977, mesmo período da criação do IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabilização. Isto devido ao inicio da construção do Metrô de São Paulo, quando os técnicos brasileiros receberam as especificações da Europa baseadas em normas alemãs. A partir daí surgiu o CB-022 Comitê Brasileiro de Impermeabilização.
As normas de execução abordam desde como preparar o substrato até a aplicação e proteção de cada tipo de impermeabilização, apresentando, também como deve ser o projeto, que é dividido em três fases; estudo preliminar, projeto básico de impermeabilização e projeto executivo de impermeabilização e o que cada um deve conter. Entretanto, o IBI aconselha que nenhum projeto de impermeabilização deve ser feito sem a orientação de um profissional qualificado.
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Fonte: Imprensa/IBI