Por Severian Rocha
Novembro, 2019 – Os brasileiros sempre gostaram de viajar, conhecer países, outras culturas e, além de fixarem residencia em vários lugares do mundo. Este prazer, antes, passageiro, agora é fixo, ou seja, muitos brasileiros estão adquirindo imóveis nos EUA e Portugal para viverem com suas famílias. Segurança e qualidade de vida são os pontos fortes. Entre os destinos mais procurados por quem deseja comprar casa fora do país, são: Flórida e Miami, – EUA-, e Porto, – Portugal.
O Jornal da Construção Civil entrevistou Patricia Malafaia, (Gerente Comercial) da DEO Realty, empresa especializada há mais de 15 em soluções imobiliárias que fala dessa crescente demanda de imóveis no exterior.
Entrevista Especial
JCC – Conte um pouco da história da empresa?
Patrícia – A Deo foi fundada há mais de 15 anos, em Orlando, Flórida, como um novo conceito de Boutique Imobiliária. Inicialmente dedicou-se à mediação imobiliária no mercado local. Depois expandiu-a sua atuação para o Brasil, levando para o mercado brasileiro, imóveis em empreendimentos localizados na Flórida, USA.E com a crescente solicitação de clientes brasileiros por propriedades em Portugal, em 2019, abriu a sua primeira filial em Portugal, na cidade do Porto.Ao mesmo tempo, a Deo expandiu a sua gama de serviços passando a prestar auxílio na relocação de clientes e todo o auxílio na aquisição de imóveis no estrangeiro. Hoje a Deo conta com a sua sede em Orlando, agentes em 3 regiões do Brasil e a filial em Portugal, e tem no seu foco a globalização dos negócios imobiliários.
JCC – A Deo Realty é uma incorporadora ?
Patrícia – Não, a Deo não é uma incorporadora.
A Deo dedica-se à mediação imobiliária, isto é: a facilitação da concretização de negócios imobiliários. Neste sentido a Deo trabalha com clientes particulares e também com incorporadoras, que procuram os nossos serviços para colocar no mercado os seus imóveis.
JCC – Miami, Flórida e Portugal são os destinos mais procurados. Por que?
Patrícia – No caso dos Estados Unidos trata-se de uma questão antiga. O brasileiro sempre apreciou o estilo de vida norte- americano e ter sua casa própria, na Flórida, é o sonho de muitas famílias brasileiras. Aliado a isso a questão da rentabilização de um imóvel em dólar, a segurança e a possibilidade de proporcionar aos filhos, usufruierem de um ensino bilíngue, torna esse destino bastante atrativo.
Em relação a Portugal, são questões mais práticas: a língua, a cultura e a culinária para começar são bem semelhantes o que facilita a adaptação. Existem também as questões de segurança (Portugal foi considerado o 3º País mais pacífico do mundo), a qualidade do ensino, o sistema público de saúde e a autorização de residência, para se viver no País.
Visto que muitos dos brasileiros, possuem ascendência portuguesa.
O governo português incentiva igualmente o intercâmbio entre universidades portuguesas e brasileiras, permitindo a legalização dos mesmos. E para os investidores estrangeiros criou dois mecanismos: o visto gold e o regime fiscal para residente não –habitual.
JCC – No caso da Deo Realty, a empresa tem percebido muito essa procura?
Patrícia – A Deo tem percebido que há um crescente interesse dos cidadãos brasileiros por esses dois mercados.Foi isso mesmo que levou a Deo a disponibilizar os serviços de relocação, no sentido de auxiliar os cidadãos brasileiros a fazer uma mudança tranquila e bem estruturada.
JCC – Quem são os brasileiros que compram imóveis? O objetivo dessas famílias é viver nestes países?
Patrícia – São clientes investidores e famílias. No caso dos investidores temos aqueles que pretendem adquirir também a cidadania através dos vistos gold, e residirem no País. E temos aqueles que apenas pretendem diversificar a sua carteira de imóveis, sem terem intenção de se mudar. No caso das famílias, o objectivo é de se mudar, e aproveitar o estilo de vida mais tranquilo que esses países têm para oferecer.
JCC – Para se comprar uma casa fora do Brasil basta ter o dinheiro? Ou o interessado precisa seguir uma série de observações técnicas-financeiras e jurídicas? Quais?
Patrícia – Se não houver necessidade de recurso a financiamento, basta ter o dinheiro. Mas adquirir um imóvel não significa que se adquira o direito a viver permanentemente no País onde o mesmo foi adquirido, de forma automática. Para isso, é necessário seguir um processo jurídico, que varia consoante a legislação do País em questão.
JCC – Fale dos seus principais cases imobiliários?
Patrícia – Acima de tudo é mantermos um contato próximo com todos os nossos clientes, quer se tratem de clientes investidores, clientes compradores, clientes vendedores ou clientes arrendatários. Para cada um deles, desenvolvemos diferentes formas de captação e fidelização, que integram as mais variadas formas de comunicação presencial e online, desde a criação e manutenção de um website responsivo, à produção de conteúdos para e-mail marketing e redes sociais de elevado valor e utilidade para o nosso público-alvo.
Acesse o site www.deorealty.pt/empreendimentos