Por Pablo Marlon
Rio, novembro, 2019 – Para aquecer o comércio varejista nacional, o Brasil importou positivamente dos EUA a já tradicional Black Friday, a promoção de vendas de produtos dos americanos. Uma ação comercial promovida por grandes marcas do varejo norte-americano ligando direto ao consumidor a diversos produtos com descontos que chegam a 50%, 60%… até 90%, antes do Natal. Celulares, TV´s, computadores, roupas, sapatos e tênis são os campeões de vendas.
Chegando no Brasil em 2010, a Black Friday se tornou uma grande oportunidade de novos negócios para quem deseja vender e comparar bons produtos antes das festas de natal. São diversas mercadorias disponíveis ao consumidor agradando clientes, – que podem comprar produtos com baixos preços -, é uma vitrine gigante para as empresas, que pretendem esvaziar seus estoques.
Entretanto, o setor de construção não acordou para novos tempos. A conectividade ainda não existe. Poucas lojas de material de construção, construtoras, fabricantes de máquinas e ferramentas estão integradas com a Black Friday. Investir em campanhas, mídias segmentadas do setor, canais e sites podem ajudar em muito a cadeia da construção e, lógico, o cliente.
De acordo com uma recente (8 de novembro) pesquisa da Google realizada no país com 1,5 mil pessoas, a Black Friday é conhecida por 99% dos brasileiros, o gasto médio do consumidor é de R$ 1.330. Para 2019, o evento será maior e mais abrangente se comparado anos anteriores.
No estudo do Google, ainda se identificou oportunidades excelentes para outros tipos de produtos dos segmentos: automotivo (300% a mais na comparação com o ano passado), planos de celular (250%), serviços financeiros (200%), imóveis (200%) e cursos (133%).
Enfim, o setor varejista da construção poderia entrar agressivamente na Black Friday. Pisos, tintas, ferramentas elétricas, decoração de casa, moveis, vendas de imóveis, máquinas e equipamentos para construção e soluções tecnológicas são demandas do cliente.