Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the ad-inserter domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/jornald3/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the cookie-law-info domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/jornald3/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the broken-link-checker domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/jornald3/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114
Obras de má qualidade: Selante asfáltico ruim, deixa motoristas em perigo no Aterro do Flamengo – Jornal da Construção Civil

Obras de má qualidade: Selante asfáltico ruim, deixa motoristas em perigo no Aterro do Flamengo

Por Severian Rocha 

Outubro, 2020 – Na cidade do Rio de Janeiro são muitos os perigos para quem vive e mora na antiga cidade maravilhosa. Disputas entre milícias e trafico,  levando  terror e aflição para diversos moradores e bairros, desemprego endêmico, sem saúde é, lógico, a falência do município.

Neste ritmo da péssima gestão administrativa municipal, uns dos cartões postais do Rio, o Aterro do Flamengo sofre com a aplicação  ruim do selante asfalto nas suas pistas de alta velocidade. O resultado, muitos acidentes e fuga dos motoristas para outras vias paralelas.

Em resposta ao trabalho recapeamento irregular feito pela Prefeitura do Rio, o Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro concluiu um estudo que mostra  a obra feita no Aterro do Flamengo

” Cresceu  os numero de acidentes por má qualidade do asfalto. Relatório do Tribunal de Contas do Município (TCM) mostra que a Prefeitura do Rio utilizou produtos errados no recapeamento das pistas do Aterro do Flamengo, em outubro de 2019″. afirma o TCM-RJ

Selante asfaltico torna-se um perigo no Aterro do Flamengo. Foto: JCC

Já a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Conservação informou apenas a seguinte afirmação: ” Curioso”, em relação ao documento do TCM-RJ.

Os cinco 05 erros possíveis nas obras de pavimentação – asfalto; no Brasil via site – https://flatout.com.br/

1 – Execução Inadequada: no Brasil muitas vezes a pavimentação é executada sem projeto algum, como contou João Virgílio Merighi, professor de engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie à revista Exame em uma entrevista de 2014.;

2 – Pavimentação Inadequada: Durante o planejamento do projeto é preciso levar em consideração fatores como o fluxo de veículos, a estabilidade do terreno e o clima local. Sim, até mesmo o clima: o tipo de asfalto usado no clima sub-tropical das regiões Sul e Sudeste do Brasil não pode ser o mesmo usado no clima equatorial da região Norte, tanto por sua temperatura de aplicação, quanto por sua resistência às chuvas e temperaturas médias.

Outro exemplo é o tipo de pavimentação adotado nos grandes corredores rodoviários. Segundo o IBGE, 61% do transporte de cargas, mercadorias e passageiros é feito por rodovias e, embora pareça um número elevado, esse índice está muito próximo de países como os EUA (60%) e Alemanha (70%). A principal diferença, contudo, é como estes países pavimentam suas rodovias.

3 – Métodos e Tecnologias ultrapassadas: Um estudo realizado pelos engenheiros João Rodrigo Mattos, Klaus Theisen e João Albano, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e José Antônio Echeverria, do DNIT/RS, concluiu que os métodos de dimensionamento da espessura de pavimentos flexíveis adotados no Brasil não são ideais e precisam ser revistos pois as espessuras vigentes são insuficientes para rodovias de alto tráfego. Os engenheiros avaliaram que a normatização brasileira sobre dimensionamento de pavimentação (aquela dos manuais do DNIT) não apresentou evolução desde 1966. Naquele distante ano, a frota brasileira, segundo o Sindipeças, tinha menos de 2,5 milhões de veículos. Atualmente são mais de 42 milhões de veículos em circulação segundo a mesma instituição.

4- Manutenção Inadequada:  Para reparar um buraco aberto na camada de revestimento da pavimentação de forma adequada, é preciso remover parte da camada ao redor do buraco juntamente com o revestimento deteriorado. A superfície precisa estar seca, e a massa asfáltica do reparo deve ter a mesma composição do pavimento. Contudo, devido à facilidade de reparo, convencionou-se nos últimos anos a usar um tipo de cimento asfáltico chamado “tapa-buraco”, vendido em sacos e aplicado a frio sobre o asfalto danificado. Com granulação e composição diferente, e aplicação incorreta, o reparo se torna um remendo frágil, que não irá impermeabilizar as camadas inferiores — o que fatalmente irá resultar em novos danos, provavelmente ainda mais extensos.

5- Falta de Fiscalizações das obras e do tráfego:

Toda obra pública executada por uma empresa privada é fiscalizada pelo poder público, que tem a obrigação de garantir que a execução está de acordo com o projeto aprovado. O problema aqui é que, uma vez pago, o projeto é aprovado e entregue mesmo que não esteja de acordo com o contratado — como mostrou uma fiscalização minuciosa do Tribunal de Contas da União em 2013 em 11 rodovias novas ou recuperadas que apresentaram problemas logo no primeiro ano após a entrega (clique aqui para baixar o arquivo).

Sim, rodovias têm garantia como qualquer obra, conforme definido pelo Código Civil. Porém aqui voltamos à questão da manutenção inadequada: os eventuais reparos são feitos de forma provisória, o período de garantia logo expira e no primeiro dia do sexto ano o que resta é uma rodovia nova remendada. A solução para esse tipo de descaso está no modelo praticado nos EUA e na Europa: o projeto prevê uma durabilidade mínima, e o contrato prevê a responsabilidade da empreiteira pelos eventuais defeitos de construção que surgirem antes deste prazo estabelecido.

Fontes: TCM-RJ / Site: https://flatout.com.br/cinco-fatores-que-tornam-o-asfalto-brasileiro-tao-ruim/

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *