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Habitação: Moradia popular, grilagem urbana ou especulação imobiliária, afinal, o que a cidade do Rio quer? – Jornal da Construção Civil

Habitação: Moradia popular, grilagem urbana ou especulação imobiliária, afinal, o que a cidade do Rio quer?

Setembro, 2021 – Na ausência de uma política real  e eficaz habitacional  no Rio de Janeiro, condomínios irregulares se espalham rapidamente pela zona oeste da cidade, visando atender uma demanda populacional crescente na região. Na verdade, parece que os  invasores estão entendendo melhor o problema do “MORAR” habitação  da população do que a prefeitura do Rio.

Enquanto há um enorme esforço da prefeitura  para atender o suposto” MERCADO” com o Projeto REVIVER CENTRO, projeto este que esquece o cliente, deixa de lado o contexto pandêmico (600 mil mortos) e econômico diferente no qual vivemos ou seja, um cenário totalmente diferente da época dos grandes eventos como a Copa do Mundo e Rio 2016, quando recebemos bilhões em investimentos para aplicar em habitação nas áreas centrais, bairros da zona norte  entre outras regiões da capital.

Diante desta realidade os grileiros fazem a  festa, invadindo áreas de reservas ambientais  por toda zona oeste. No último condomínio ilegal, derrubado pela Secretária Municipal do Meio Ambiente, identificou-se que a LIGHT – empresa de energia já tinha instalado diversos relógios medidores de luz nas casas ilegais  Cada casa era vendida por R$ 75 mil .

Soluções para equacionar o problema da habitação:

  1. Crédito e Incentivos para os clientes que estão buscando seu primeiro imóvel;
  2. Bancos Públicos e Privados acelerando em 24h, o dinheiro para o cliente e construtora;
  3. Liberação de prédios e terrenos públicos para construções e reformas moradias populares de boa qualidade;
  4. Incentivos para compras de insumos e material de construção com custo adequado ao perfil do público;
  5. Participação popular, empresarial e instituições públicas na elaboração dos projetos habitacionais;;
  6. Energia Limpa e incentivos para uso da energia solar nas moradias populares em qualquer área da cidade;
  7. Construções de equipamentos esportivos, bibliotecas, espaço de dança e centros de tecnologia;
  8.  Campanha  de moradia positiva – não identificar negativamente os moradores destes condomínios residenciais;
  9. Transporte público;
  10.  Pólos de empregos na região.

Resumo da ação da Prefeitura do Rio em Campo Grande -RJ

Em uma operação na manhã da quinta-feira (23/09), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente desarticulou um megacondomínio ilegal no Rio da Prata, em Campo Grande. Vinte pessoas foram presas, duas escavadeiras hidráulicas e dois caminhões foram apreendidos. O empreendimento tinha 360 lotes, que vinham sendo negociados a R$ 75 mil, cada.

Durante a ação no condomínio na Rua Soldado Antônio da Silveira nº 1.128, agentes da Secretaria de Meio Ambiente encontraram construções sem licença, supressão de vegetação, parcelamento irregular do solo e extração de substância mineral ilegal (saibro) e verificaram uma série de crimes ambientais.

As casas chegam a ter 300 metros quadrados, com piscina e área de lazer, e estavam sendo construídas a 100 metros do Parque Estadual da Pedra Branca, uma unidade de conservação ambiental de Mata Atlântica. Caberá à Polícia Civil identificar os responsáveis pelo empreendimento.

Fonte: Prefeitura do Rio  de Janeiro 

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