O Carnaval carioca é uma das melhores e principais festas do mundo. São muitas cadeias criativas de negócios envolvidas desde do entretenimento, turismo, passando pelo poder público até chegar ao setor da infraestrutura. E justamente, é neste último item citado o grande problema. Há uma falta endêmica de investimentos na INFRA interna e externa do Sambódromo, o que acaba ocasionando sérios acidentes fatais.
Dessa vez, a vítima fatal foi a Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, moradora do entorno do Sambódromo que foi imprensada quando tirava um foto por um carro alegórico da GRES Em Cima da Hora junto a um poste, quando o carro era puxado pelo um caminhão na rua Frei Caneca, no abandonado bairro do Estácio(gritando por investimentos urbanos). Mesmo após o atendimento médico de emergência no Hospital Souza Aguiar, Raquel faleceu dois dias depois do acidente.
Familiares estão transtornados com a morte da menina e cobram respostas urgentes das autoridades e responsáveis pelo desfile. Marcela Paulinha Antunes, mãe da Raquel, que está grávida passou mal na porta do Hospital e desmaiou. Na Band News, a mãe falou:
“Eles empurraram o carro e não viram que ela estava na traseira sentada, aí imprensou a perna dela no poste”, contou a mãe da menina, Marcela Portelinha Antunes, chorando muito na porta do hospital para onde a criança foi levada.
No G1, o prefeito Eduardo Paes comentou: “a morte da pequena Raquel” deixa um “grande sentimento de tristeza”. E prometeu acompanhar o trabalho da polícia.
“Vamos acompanhar de perto a investigação policial que apura as responsabilidades e estamos, através de nossa secretaria de Assistência, dando apoio aos familiares. Minha solidariedade neste momento de dor”, disse Paes.
Enquanto não há reformas urbanísticas na região. Por enquanto, a única medida real, o Ministério Público Estadual – RJ determinou que todos os carros alegóricos das escolas de Samba da Série Ouro e do Grupo Especial sejam acompanhados pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar.