A Associação Brasileira da Infraestrutura e das Indústrias de Base, ABDIB, em parceria com a empresa de consultoria e auditoria EY, lança nesta segunda-feira, dia 30 de maio, a 7ª edição do Barômetro da Infraestrutura — levantamento semestral que avalia o ânimo de empresários e de especialistas em relação às possibilidades de investimento e de desenvolvimento de projetos no setor. “Mais do que medir a pressão da infraestrutura brasileira, o Barômetro é uma ferramenta importante para orientar a tomada de decisão pelas empresas da área”, diz o presidente-executivo da ABDIB, Venilton Tadini.
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A pesquisa, que mede as expectativas para os seis meses seguintes à coleta dos dados, finalizada na última semana de março, aponta para uma ligeira melhora do otimismo em relação ao crescimento da economia. No levantamento divulgado em outubro de 2021, 16,2% dos entrevistados se disseram otimistas em relação ao crescimento, enquanto 37,7% se mostraram pessimistas. Agora, o grupo de otimistas subiu para 18,7% e o dos pessimistas caiu para 33,6%. “Os números mostram um cenário positivo e resiliente em relação à percepção do mercado sobre o potencial da infraestrutura no Brasil, o que é um fato a ser comemorado em um ano com tantos desafios como 2022”, comenta o diretor executivo para o Setor Público e Infraestrutura da EY Brasil, Gustavo Gusmão.
Na opinião de 56% dos 241 empresários e executivos de empresas associadas da ABDIB que responderam ao questionário (foram 170 no levantamento anterior), o resultado das eleições pode ter uma influência significativa no rumo da agenda de concessões. Na pesquisa divulgada em outubro de 2021, o resultado para essa questão foi de 52,7%.
Em relação ao efeito econômico da guerra entre a Rússia e a Ucrânia sobre os negócios brasileiros de infraestrutura, 56,8% consideram que o impacto será alto – sendo que, nesse universo, 26,1% esperam que as repercussões tenham alta duração e 30,7% imaginam que elas terão curta duração. Colhidos ao longo do mês de março, os dados não levaram em conta os possíveis efeitos sobre os negócios brasileiros de infraestrutura do recrudescimento da pandemia da Covi-19 na China.
Fonte: Boletim ABDIB