Considerado o pior acidente da história da aviação em 15 anos, a tragédia de Vinhedo (SP) gera comoção nacional. Autoridades precisam identificar causas e buscar soluções
O Brasil está em luto após a queda do avião de transporte regional ATR -72 da VoePass na última sexta-feira (09/08). A aeronave, que levava 62 pessoas, caiu em uma área residencial em Vinhedo, no interior de São Paulo. A aeronave saiu de Cascavel (PR) por volta das 12h com destino a Guarulhos (SP), onde deveria pousar por volta das 14h, e tinha como destino o Aeroporto de Guarulhos. Não houve sobreviventes.
A VoePass declarou que o avião estava apto a voar sem restrições. A Anac, por sua vez, informou que a aeronave se encontrava em condição regular para operar, com certificados de matrícula e de aeronavegabilidade válidos, além dos tripulantes com documentação em dia.
O Presidente da Frente Parlamentar de Portos e Aeroportos (FPPA) e também Primeiro Vice-Presidente da Comissão de Viação e Transportes (CVT), o Deputado Federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP) ressalta que o “mais importante neste momento é dar apoio às famílias das vítimas dessa tragédia”. “Solidariedade, apoio, acolhimento, suporte e seguro são questões essenciais para essas famílias”, afirma Paulo Alexandre Barbosa.
Neste momento, agentes do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) apuram o ocorrido. “Como presidente da FPPA afirmo que vamos cobrar as autoridades, cobrar a Anac, cobrar o CENIPA, cobrar a própria empresa, para que as respostas sejam dadas com absoluta celeridade e agilidade. Nós precisamos, sim, tomar medidas que possam tornar a aviação aérea cada vez mais segura”, declara o parlamentar.
Além do Cenipa (FAB), a Polícia Federal, bem como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros de São Paulo, integram o esforço coordenado entre governos federal e estadual na investigação do acidente, no atendimento emocional às famílias das vítimas e na identificação dos restos mortais de tripulantes e passageiros.