Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the ad-inserter domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/jornald3/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the cookie-law-info domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/jornald3/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the broken-link-checker domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/jornald3/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114
MPF/SP quer que Caixa Econômica e construtora reparem defeitos em obras de conjunto habitacional na zona oeste. – Jornal da Construção Civil

MPF/SP quer que Caixa Econômica e construtora reparem defeitos em obras de conjunto habitacional na zona oeste.

Habitação 

O Ministério Público Federal em São Paulo entrou com ação contra a Caixa Econômica Federal para que sejam reparados todos os problemas de construção dos Residenciais Raposo Tavares II e III, na zona oeste da capital paulista.

Os conjuntos habitacionais, adquiridos sob o patrocínio do  Programa de Arrendamento Residencial (PAR), foram entregues com uma série de vícios construtivos tanto nas áreas comuns quanto nos apartamentos, o que tem posto em risco a segurança e a saúde dos moradores. Também é ré na ação a construtora Etemp Engenharia Indústria e Comercio Ltda., responsável pela construção defeituosa do empreendimento.

MPF - Google
MPF-SP – Residencial Raposo Tavares II. Foto: Google.

Perícia realizada pelo MPF em 2015 identificou uma série de falhas nas unidades, incluindo infiltrações nas paredes, tetos e janelas, provocadas possivelmente por defeitos no sistema de captação da água da chuva e na impermeabilização de telhados e fundações, bem como nas instalações hidrossanitárias. Também foram constatadas imperfeições na parte elétrica, eletrodutos para passagem de cabos obstruídos, peças de piso quebradas e vidros trincados ou quebrados.

Nas áreas comuns, a vistoria detectou manchas de infiltração nos últimos lances de escada e rachaduras na parte externa. Foram percebidos ainda indícios de vazamento em diversas tubulações do sistema de captação de água pluvial. Os salões de festas apresentavam vidros quebrados e instalações elétricas e hidrossanitárias em mau funcionamento. Nas fachadas, as estruturas das marquises estavam descolando-se de seus acabamentos, o que pode causar graves acidentes, caso partes do revestimento caiam sobre pessoas que estejam passando pelas proximidades. Ao todo, os dois conjuntos habitacionais possuem 12 blocos e 240 apartamentos.

SEM ACORDO. Após a instauração do inquérito, em 2013, para apurar problemas relatados por moradores dos Residenciais, a Caixa informou ao MPF que a construtora responsável fora acionada e que havia efetuado as intervenções necessárias. No entanto, a perícia realizada posteriormente demonstrou que os reparos promovidos foram ineficientes e insuficientes. Tampouco foram feitas novas obras para sanear os defeitos apontados após a elaboração do laudo pelo MPF.

Segundo a Lei 10.188/2001, a Caixa, enquanto agente executora do PAR, tem obrigação de responder pela qualidade do imóvel entregue no âmbito do programa. Assim, além de definir os critérios técnicos a serem observados na construção dos Residenciais Raposo Tavares II e III, ela deveria ter fiscalizado se todos foram efetivamente cumpridos, o que não aconteceu.

Além da reparação dos defeitos do empreendimento, em caráter de urgência, o MPF requer que os réus indenizem os moradores pelos danos materiais e morais sofridos. “A existência de vícios construtivos gera obstáculos ao exercício adequado do direito de moradia, qualificado como fundamental pela Constituição.

Os arrendatários dos apartamentos enfrentam problemas que turvam a tranquilidade doméstica desde praticamente a data de entrega do imóvel”, ressalta a procuradora da República Adriana da Silva Fernandes, autora da ação. Em caso de descumprimento de decisão favorável da Justiça, o MPF pede que os réus paguem multa diária de R$ 3 mil.

Fonte: Assessoria de Comunicação Procuradoria da República no Estado de S. Paulo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *