Dado foi divulgado pela Confederação Nacional da Indústria(CNI) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), referente a Sondagem da Indústria da Construção – março de 2017.
Maio, 2017 – A demanda interna insuficiente foi apontada como o principal problema enfrentado pela indústria de construção pelo quinto trimestre consecutivo. O percentual de assinalação passou de 38,6% no 4º trimestre de 2016 para 44,2% no 1º trimestre de 2017, um crescimento de 4,9 pontos percentuais (p.p.). O percentual de assinalação sobe ininterruptamente desde o começo da nova série, no primeiro trimestre de 2015. A trajetória de queda nas taxas de juros, cujo início se deu em outubro passado, não foi ainda sentida pelo empresário da indústria da construção. A assinalação do item taxa de juros elevadas manteve-se praticamente inalterada entre o 1º trimestre de 2017 e o trimestre anterior (+0,1 p.p., de 34,9% para 35%).
Não obstante, o item passou da terceira para a segunda colocação no ranking de principais problemas, por conta da queda da assinalação do item elevada carga tributária. A carga tributária era o segundo principal problema no 4º trimestre de 2016, mas seu percentual de assinalação recuou 5,4 p.p., para 30,6%, neste trimestre. Além de carga tributária, estão praticamente empatados no terceiro lugar inadimplência dos clientes (30,7%) e falta de capital de giro (30,4%). A inadimplência era o quinto principal problema no trimestre passado e recebeu 1,4 p.p. a mais de assinalação neste trimestre.
A falta de capital de giro era o quarto e sua assinalação recuou em 4,2 p.p.. A burocracia excessiva passou para o sexto lugar no ranking de principais problemas (era o sétimo no 4º trimestre de 2016). O percentual de assinalação foi o que mais subiu no trimestre, 5,6 p.p., passando de 17,9% para 23,5% de assinalações.
Fonte: Sondagem CNI/CBIC